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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

 

JESUS falou-nos dos CÉUS e do CÉU. Qual a diferença?


Um pormenor apenas.

Tenho falado na existência de vários Céus, ou vários planos dimensionais, por onde vai passando a Alma na sua progressão evolucionária.




A Teoria das Supercordas, fruto do século XX, postula a ideia de que o quark, a mínima partícula encontrada nas camadas subatómicas, é tecido por supercordas, fios energéticos que, ao vibrarem, determinam como será a natureza do núcleo atómico ao qual estão conectados, definindo desta forma como atuará a partícula que contém esta energia vibracional. Desta forma é possível aliar os mecanismos que regem a Teoria de Einstein e as leis da Mecânica Quântica.

Parte-se da constatação científica de que existem, na verdade, 11 dimensões, três de natureza espacial, uma temporal e sete recurvadas, as quais incorporam também massa atómica e carga elétrica, entre outras características. Estas outras esferas não seriam visíveis, como sugerem os estudiosos desta teoria, por não captarem a luz, essencial para que possamos ver e conhecer.

A realidade humana, portanto, desenrola-se apenas nas três dimensões às quais o Homem já está habituado, pois apenas elas filtram a radiação luminar necessária para a nossa visão e compreensão do universo familiar. As demais esferas constituem, portanto, realidades paralelas.

Já uma vez alertei para que, nesta procura de querermos saber o que se passará depois de a Alma desencarnar, devemos estudar, observar e cruzar todos os dados colhidos para podermos coordenar uma informação credível e que nos satisfaça, porque neste campo não há certezas. Há apenas fé, que será fortalecida conforme as peças do puzzle se vão encaixando.

E, nesta procura já constatei que muita informação do campo científico já se harmoniza com a informação proveniente da Filosofia (Metafísica), cujo campo de estudo é muito mais subjetivo mas possível de se concretizar com o avanço tecnológico.

Temos o exemplo de Einstein. Toda a sua teoria da relatividade se baseou apenas no conceito filosófico, e cálculos matemáticos não experimentados, e que foi sendo provada com o avanço da ciência e tecnologia. Muito daquilo que Einstein afirmou como possível, baseado apenas no cálculo e conceito filosófico sem poder "provar" pela experimentação (como exige a ciência) foi-se provando com o tempo. Ou seja, tudo é possível, mas por enquanto ainda improvável.

Portanto, na minha procura também cheguei a essa conclusão e estou atento a toda a informação que consigo detetar, mesmo parecendo que não tenha nada a ver uma com a outra, e vou "cruzando" os dados até que algo aparece.


Imagem: SlideShare

Corroborando o facto de que a Alma vai evoluindo pelos diversos Céus (sabemos da existência de pelo menos 7), ou planos dimensionais, reparemos na oração que Jesus Cristo ensinou na Bíblia e vem em Mateus 6:9-13. Já fiz esta oração milhares de vezes, sem no entanto ser rigoroso na letra porque a decorei no tempo da catequese, na minha infância, e limitava-me a repetir o que me foi ensinado.

Uma vez, numa missa que estava a dar na televisão percebi perfeitamente o primeiro versículo da oração que foi muito bem pronunciada pelo padre em exercício e dei-me ao trabalho de ir verificar à Bíblia se de facto era aquilo que ele dizia.

E "descobri", muito surpreso, mais esta evidência, na oração "Pai nosso" que Jesus ensinou aos discípulos. Ora vejamos:

- Pai nosso que estás nos céus (no plural: Céus e não Céu). Se Jesus ensinou assim é porque há uma diferença, só que ainda era demasiado cedo para revelar o seu significado ao ser humano no início da oração em que nos dirigimos ao Pai universal de toda a Criação, e ter de explicar a evolução que se vai processando progressivamente. Esta afirmação abrange todo o Universo, muito para além da compreensão do Homem naquela época.

- Venha a nós o Vosso Reino.

- Seja feita a Vossa vontade, assim na Terra como no Céu (Já no singular, portanto, a pensar apenas na fase da vida no mundo físico, na Terra, e sua conexão com o plano dimensional imediatamente superior, o Céu, o mundo espiritual que nos rege. Conceito que a humanidade, naquela altura já conseguia assimilar).

- O pão nosso de cada dia nos dai hoje (Deus providencia as necessidades dos seus filhos, como vem em Mateus 6:34. A vida mundana de hoje, com todos os vícios e artificialismos, é que provoca a pobreza, a exploração, a ganância e a degradação completa. Todo este caos é culpa de Satã que procura sabotar o plano de Deus. Digo Satã, como poderia dizer lucífer, diabo, mamon ou outro nome qualquer. A ideia é identificar a "força" maligna que quer eliminar a humanidade).

- Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.

- E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.


É uma oração de ajuda e proteção.


Fui confirmar esta oração nas duas Bíblias que leio.

Bíblia Sagrada de Sociedades Bíblicas Unidas, traduzida por João Ferreira de Almeida, (Protestante)

e

Bíblia Sagrada, Edição Pastoral, editada primeiramente, no Brasil, pela Pia Sociedade de São Paulo, da Paulus editora e impressa para Portugal após revisão do Frei Raimundo de Oliveira O.P. e Padre Adérito Lourenço Louro, ssp. (Católicos).

Tanto uma como a outra referem os Céus (no plural), ao passo que encontrei na Internet a mesma oração de outras seitas religiosas, ditas cristãs, em que "os Céus" foi substituído por "Céu". Terá sido por ignorância, por deliberação ou por manipulação?


A eterna luta entre o Bem e o Mal.



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