CONTROLO DE INFORMAÇÃO É PODER
Sempre me interessei pela informação sobre os bastidores da História e a influência e utilidade da Religião na nossa vida. Religião, não do ponto de vista dogmático e rituais impostos pelo Sistema em que estamos inseridos (completamente adormecidos), numa "bolha" criada pelos senhores do Mundo, por aqueles que sempre detiveram o conhecimento e o preservaram para proveito próprio, mantendo a restante humanidade na ignorância. Desde os tempos antigos, aqueles que controlam a informação frequentemente detêm o poder sobre os outros. Governos, empresas e instituições influentes muitas vezes buscam controlar a narrativa, moldando a perceção pública de acordo com seus interesses.
Há quem chame MATRIX a este sistema, a esta realidade virtual que escraviza a humanidade.
A Religião a que me refiro é a capacidade espiritual do ser humano e a sua consciencialização cada vez maior que lhe permite ascender a outras dimensões espirituais e identificação com a Entidade que o criou. Para isso, o indivíduo não precisa de ser militante de Igrejas Institucionais (aquelas que reúnem uma estrutura material a sustentar, hierarquias e todas as necessidades mundanas que, pela despesa que comportam, acabam por ser mais importantes do que a verdadeira missão que deveria ser a espiritualização das pessoas) e de ter intermediários para o seu contato com Deus. Jesus nunca falou em sacerdotes intermediários entre o Homem e Deus. Ensinou sim a orar o “Pai Nosso”, num local privado, onde nos sintamos bem e sem sermos interrompidos, e "conversar" com o Pai como se conversa com um amigo.
No Sermão da montanha Jesus ensinou (Mateus 6: 5,6,7,8): " E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar de pé, nas Sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens… Mas tu, quando orares, entra no teu aposento, e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em oculto; e teu Pai, que vê secretamente, te recompensará… E, orando, não usareis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito falarem serão ouvidos… porque o vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes.".
Por este sermão de Jesus se vê perfeitamente que as ladainhas repetidas da Igreja Católica, ou Igreja de Roma, não são necessárias, assim como não é necessário a repetição mecânica, sem sentimento, de 20 ou 50 "avé-Marias" ou "Pai-nossos" para perdão dos pecados.
Desde a infância que as pessoas são encaminhadas para uma certa filosofia de vida, onde permanecem escravizadas sem o saberem, e serem "felizes" porque não conhecem melhor e desconhecem a VERDADE.
A sociedade onde os humanos estão inseridos é manipulada para que eles não "acordem" e não levantem problemas à Elite que os domina. Esse domínio nunca foi contestado porque permanecia na sombra e as pessoas não tinham acesso à informação. A Religião Institucionalizada (a Igreja de Roma) foi o instrumento para manter as populações escravizadas e ignorantes. Os Senhores do Mundo, "escolheram" a raça branca europeia, não por serem superiores, mas sim por serem ignorantes e bárbaros, para levar avante o seu objetivo. A raça “branca”, ou Caucasiana, tinham espíritos completamente ignorantes que poderiam ser moldados com certa facilidade.
Portanto o domínio da Supremacia Branca não partiu do mérito mas de um acaso quando da escolha dos líderes e Senhores do Mundo.
As raças do Médio Oriente, tinham contatos com os seus deuses e já ambicionavam ter uma sociedade estruturada com direitos e deveres, como vem no Velho Testamento da Bíblia Sagrada. Tirando os textos de violência e conquista do povo Hebreu que, oportunisticamente, juntou a sua história secular à história religiosa dos guias da época, a Bíblia, um dos documentos escritos de preservação do conhecimento, não é mais do que um Manual de Normas de Comportamento numa sociedade em desenvolvimento. Portanto estes povos não podiam ser moldados à vontade, como já haviam experimentado com os Hebreus que nunca obedeceram ao seu Deus.
A Bíblia foi proibida pelos líderes que queriam que a humanidade continuasse na ignorância, tendo a Igreja de Roma criado a famigerada INQUISIÇÃO para perseguir e queimar todos aqueles que não obedecessem às suas normas "religiosas".
Com o aparecimento da Internet o controlo da Informação deixou de ser monopólio dos Senhores do Mundo. Mas mesmo assim ainda têm força para escravizar a humanidade porque a percentagem de "adormecidos" ainda é muito grande. Ultimamente, pelas redes sociais, muita gente tem "acordado". A balança começa a equilibrar-se e os "acordados" começam a fazer a diferença.
Podemos entreter-nos então com um Estudo Filosófico sobre a nossa existência, apoiando-me, claro, no texto que considero mais relevante que, apesar da sua conotação religiosa, é a última fonte escrita mais antiga que conhecemos e sobre a qual foi edificada toda a Civilização Ocidental – A Bíblia Sagrada.
Os factos estão lá, se bem que muitos deles alterados pela dificuldade de vocabulário na época e consequente dificuldade nas traduções. É como hoje, por exemplo. Se uma cultura atrasada como os índios da Amazónia, ou aborígenes da Austrália, ou tribos africanas com os seus dialetos, quisessem traduzir textos sobre informática ou física quântica, não tinham vocabulário para isso e teriam de improvisar de modo a que só eles compreendessem. Mesmo no português, uma língua tão antiga, vão surgindo muitos termos “estrangeirados” (do Inglês principalmente) porque o nossa língua não tem termos próprios para referenciar os novos conceitos que vão surgindo, principalmente no campo da informática que está a abranger todas as áreas tradicionais do conhecimento. Hoje, a maioria dos portugueses não entendem o que os locutores, comentadores de futebol, ou os protagonistas de mesas redondas nas televisões querem dizer quando utilizam frequentemente esses termos “estrangeirados” (briefings, hobby, coaching, outfit, check in, check out, backup, password, knowhow, takewei, etc., etc. e quejandos). Até os governantes se pronunciam frequentemente com esses termos nas suas apresentações sobre política e economia.
Como podem deduzir seria muito difícil para nós compreendermos a tradição oral transmitida por esses povos atrasados, porque o seu vocabulário era incompleto para abranger o conhecimento de sociedades avançadas.
Não quero converter ninguém. Os factos valem por si, e os nomes que as diversas culturas atribuem aos protagonistas do enredo não passam de uma referência apenas para se poder correlacionar e organizar os factos ao longo do tempo.
Quando a Bíblia fala em Deus, para muitos esse nome identifica a Força Superior que rege todo o universo, uma Energia, um Ente etérico, uma Fonte Universal que tudo criou.
E, o mais importante, nunca tentar representar Deus com a aparência de um humano de barbas, porque não é assim. Deus é uma função, é a Força Criadora que pode manifestar-se sobre várias formas, conforme o meio, ou os mundos, onde se integram. No nosso caso, estamos mergulhados num mundo material, físico e químico, e Deus (o nome que atribuímos ao Pai, o Arquiteto do Universo, a Fonte de Energia Criadora, a Fonte de Luz, o Grande Foco, etc.) manifesta-se, quando necessário, assumindo um corpo material, o Filho, como fez várias vezes em que veio à Terra. Uma delas foi a de Jesus Cristo que, por motivos “logísticos” e para maior compreensão da humanidade, foi apelidado de Filho Unigénito, dando-nos a conhecer que todos nós, a humanidade, também somos seus filhos na carne e poderemos ascender aos céus (a um plano evolutivo superior) seguindo o Único Filho Unigénito que nos veio resgatar.
Imagem: Indagações - Zapytania
Portanto, vamos afastar-nos dos radicalismos e da representação de Deus à semelhança do Homem, porque essa imagem foi criada pelo Homem e não corresponde à realidade. Há já outras fontes de informação sobre a Criação e sobre a existência da humanidade, só que, no meu entender, não ultrapassam a informação da Bíblia, mas servem sim para aclarar essas traduções
Ao nos apercebermos da verdadeira história, dos verdadeiros senhores que mandam e de que somos meros peões sujeitos a tudo, não devemos desanimar ou “baixar os braços” mas sim procurar espalhar o mais possível tudo o que sabemos porque quando uma maioria significativa da humanidade ficar consciente do que se passa, poderá mudar tudo.
SABER É PODER. Saber é poder avaliar, poder escolher, poder reagir, poder combater com conhecimento, e para isso é útil ter consciência da nossa existência e situar-nos na imensidão do Universo e aprendermos a utilizar as “ferramentas” adequadas para cada nível de existência. E para isso devem ser consideradas as novas revelações que foram surgindo conforme o avanço científico, tecnológico e cultural da humanidade.
Não há coincidências, e as bases profundas de todas as grandes religiões mundiais apresentam pontos comuns que não são de modo nenhum coincidências. Os mitos mais comuns são os dilúvios, a Mãe Virgem, o Ser Superior (Cristo) com os seus milagres e a doutrina da salvação.
É a mesma mensagem dada à humanidade por períodos mais ou menos longos, para evitar desvios ainda maiores do que aqueles que existem. E, na minha opinião, a religião portadora da doutrina mais aproximada da doutrina revelada pelos “mensageiros” de Deus é o Cristianismo, que será, neste caso, a filosofia, doutrina ou Religião mais recente mas, que mesmo assim, já precisa de novo reajustamento. As novas bases doutrinárias reveladas para a retoma do caminho certo já existem, só que ainda não foram “oficializadas” pelos poderes terrenos que se mantêm conservadores, como sempre foram.
É muito difícil largar os privilégios e o sistema constituído. O mesmo aconteceu quando Jesus Cristo apresentou as novas bases doutrinárias para que a humanidade fosse salva, ou seja, que pudesse evoluir livre das amarras postas pelo sistema de poder na época. E o seu adversário mais encarniçado foi precisamente a classe sacerdotal que temia a mudança.
Portanto, face a estes novos documentos (manuscritos do Mar Morto que ainda estão a ser analisados) que só vêm corroborar e reforçar os Evangelhos e tornar a Bíblia menos hermética, a posição das igrejas institucionalizadas é semelhante à posição da classe sacerdotal da época de Jesus Cristo. Esquecem-se, ou não querem aceitar que a Religião não é estática, A VERDADE É SÓ UMA e pela religião (fé não baseada somente em factos científicos, mas numa união com a intuição ou comunicação subconsciente com o nosso espírito, que nos foi doado por Deus para que vivêssemos) vamos penetrando cada vez mais nos mistérios da Criação.
Na minha opinião a Religião é dinâmica e o conhecimento sobre a Verdade vai chegando conforme a capacidade de absorção mental da humanidade. As Revelações são feitas em função da maturidade da Alma e consequente desenvolvimento espiritual.
O ser humano tem três facetas da mesma personalidade, ou seja: O Corpo físico proveniente da matéria, o Espírito que vivifica a matéria, doado no nascimento, e a Alma (Mente) que resulta da experiência comum do Espírito e Corpo material. Os estudiosos da Vida, os ocultistas, sabem que a Mente reside no cérebro material, o órgão central criado para funcionar no mundo material, e só material, e o Espírito (a centelha do Espírito Universal que vivifica o ser) encontra-se instalado no coração.
Os videntes vêm essa conexão cérebro/coração, assim como vêm a aura (corpo astral) e o cordão prateado que os une. Em Eclesiastes 12: 6 diz explicitamente: "Antes que o fio de prata se rompa e a taça de ouro se parta, antes que a bilha se quebre na fonte e a roldana rebente no poço. Então o pó volta para a terra de onde veio, e o sopro vital retorna a Deus que o concedeu." Quando o cordão de prata se rompe o corpo físico morre e regressa ao pó e o nosso espírito regressa a Deus onde esperará pela ressurreição para se juntar novamente à parceria com a nossa Alma, noutro Céu, ou dimensão.
No momento da primeira morte (morte no mundo material) a Alma vai para o Hades (espécie de depósito ou concentração de Almas que aguardam a Ressurreição), o Corpo regressa ao pó de onde veio, e o Espírito regressa ao seio do Espírito Universal de Deus, onde aguardará o "acordar" da Alma que ajudou a formar e a acompanhará pelas diversas fases da Evolução pelos diversos planos dimensionais (ou Céus) até a entrada no Paraíso como entidade única. Não acontece com todos. Há outros planos de Deus. Mas uma parte acaba na fusão do espírito com a Alma. O Espírito deixará de "residir" no Corpo (ou filho que concretiza o que a Mente cria) para se fundirem completamente formando uma entidade única, uma Entidade apenas de Luz (energia).
Até aquele momento a Entidade humana apresenta-se sempre como uma Trindade, sendo a faceta Corpo constituído pelo "fluido" que forma o plano dimensional onde se encontra. Ou seja: a Matéria é espírito cristalizado e os "corpos" que se encontram nos planos mais acima da matéria vão-se fluindo cada vez mais até atingir de novo o estado do espírito puro.
Falemos então sobre as duas "Inteligências" autónomas que constituem o Ser humano:
O coração foi definido pela ciência antiga como uma bomba cuja função é a de distribuir sangue a todas as áreas do organismo vivo. Mas para quase todas as culturas antigas no planeta, esse mesmo coração tem um papel mais importante do que simplesmente bombear sangue, ele é a fonte de sabedoria inconsciente para todas as experiências de nossa vida. Pesquisas recentes do Instituto de HeartMath mostra que um dos mais poderosos fatores que afetam a mudança do ritmo do coração são os nossos sentimentos, emoções e as percepções sobre essas emoções.
Aprendemos na escola que o coração recebe constantemente sinais neurais enviados pelo cérebro. Mas hoje cientistas atestam que o coração envia mais sinais para o cérebro do que o cérebro envia ao coração! Além disso, esses sinais cardíacos têm um efeito significativo sobre a função do cérebro, que influenciam no processamento emocional, bem como as faculdades cognitivas superiores, tais como a atenção, a memória e resolução de problemas. Em outras palavras, não só o coração responde para o cérebro como o cérebro responde de forma contínua para o coração.
Durante o stress e emoções negativas o padrão do ritmo cardíaco é irregular e desordenado, um padrão correspondente de sinais neurais que viajam do coração para o cérebro inibe funções cognitivas mais elevadas. Isso ajuda a explicar por que muitas vezes agimos de forma impulsiva e imprudente quando estamos sob stress. Em contrapartida, se estivermos equilibrados e estáveis em estados emocionais positivos o efeito é contrário, facilitando a função cognitiva, reforçando os sentimentos já positivos e uma estabilidade emocional. Isso significa que a aprendizagem para gerar a coerência do ritmo cardíaco acelerado, sustentando as emoções positivas, não só beneficia o corpo inteiro, mas também afeta profundamente o modo como percebemos, pensamos, sentimos e executamos as nossas ações.
"O coração alegre serve de bom remédio mas o espírito abatido virá a secar os ossos". (Provérbios 17:22). Reparem que a Bíblia não fala do "espírito positivo" da mente, mas sim do CORAÇÃO ALEGRE. O nosso espírito está no coração e não na mente. Penso nas pessoas que julgam que a vida é um jogo e tudo depende da "sorte" ou do "azar" e procuram, por isso, amuletos da sorte e recorrem aos santinhos e santinhas ou às crendices que só servem para arrastar o ser humano para o mundo das trevas, numa pressuposta ação que contrarie a proteção que temos de Deus. O ser conforme pensar assim será, conforme pensar, assim receberá. Muito simples.
O nosso coração sabe o que diz. Como discernimento espiritual, pensamento e emoção, o nosso coração é muito mais do que uma ferramenta metafórica em textos de poetas. A ciência moderna está a ampliar a cada dia o papel importante que esse órgão desempenha nas nossas vidas em especial a Neurocardiologia. A Neurocardiologia descobriu que o coração possui o seu próprio e intrínseco sistema nervoso numa rede de nervos tão sofisticado quanto funcionalmente para ganhar a descrição de um "cérebro e coração."
Contendo mais de 40.000 neurónios, "essa mente em menor escala” dá ao coração a capacidade de processar informação de forma independente do cérebro, tendo senso, tomando decisões, e até mesmo demonstrando um tipo de aprendizagem e memória. Ou seja: O coração é um sistema inteligente e atua, também, como uma glândula hormonal que fabrica e segrega hormonas e numerosos neurotransmissores que afetam profundamente o funcionamento do cérebro e do corpo. Entre essas hormonas destaca-se a ocitocina, velho conhecido do "amor" ou mais popularmente como "hormona da união."
O coração é um componente chave no sistema emocional, não só respondendo a imediata emoção (quando ele dispara), determinando a qualidade da nossa experiência emocional de momento a momento. Isso dá-se na perceção do impacto e função cognitiva em virtude da rede de comunicação com o cérebro - se ele dispara por medo ou por alegria. Estudos eletrofisiológicos realizados no Instituto de HeartMath indicaram que o coração parece desempenhar um papel fundamental na intuição. Testes com várias pessoas mostraram que no toque, na proximidade de corpos há uma transferência da energia eletromagnética produzida pelo coração. Essa transferência de sinal parece depender da distância entre os indivíduos. O efeito foi evidente quando as pessoas se tocavam ou foram postas a 18 centímetros de distância. Quando os voluntários foram separados por uma distância de 4 metros o processo de sinais era interrompido. Interessante no estudo foi que no uso de luvas de isolamento não houve transferência de energia, assegurando a importância do contato pele a pele.
O campo eletromagnético do coração diminui em coerência elétrica quando um indivíduo se torna frustrado ou com raiva. Estados emocionais positivos como sincero amor, cuidado e gratidão aumentam o campo eletromagnético sensivelmente. Foi observado em estudos que pacientes hospitalizados com problemas cardiovasculares que não foram tocados atenciosamente, mas só com um toque “terapêutico”, apenas mecânico, apresentaram um decréscimo maior na qualidade do pós tratamento. Já os pacientes que receberam atenção, uma intervenção acentuada dos enfermeiros na ajuda para confortá-lo, tiveram um aumento sensível na recuperação no pós tratamento.
As nossas emoções têm a capacidade de afetar pessoas de nossa proximidade, pelo campo eletromagnético gerado pelo nosso coração. Motivo por que, só a força da intenção de ajudar ao retorno do equilíbrio vibratório de um doente (cura) não chega se não houver uma relação mútua entre o profissional e o doente. A troca de energia cardíaca pode ser influenciada não só pelo grau de coerência do sinal transmitido (o que, por sua vez, pode depender do estado emocional da fonte e intenção), mas também pelo grau de recetividade do recetor ao sinal.
O impacto destes estudos constata o que nós já sabíamos intuitivamente, mas não podíamos provar. As alterações no campo cardíaco impactado por diferentes emoções são registadas fisiologicamente. Uma perceção de destaque por aqueles que nos rodeiam, o que vem comprovar ao longo da experiência humana, o quanto o nosso coração sofre quando não damos a devida atenção à sua intuição. O toque facilita o intercâmbio de energia cardíaca entre indivíduos. Isto dá um novo conceito no contato como o primeiro meio fundamental de comunicação e facilitador nas interações humanas. Quando temos sentimentos de agradecimento, alegria, atenção amor, o nosso padrão de ritmo cardíaco torna-se altamente ordenado, sincronizado, trocando energia harmoniosa, como uma suave onda que envolve todo o sistema orgânico dando maior eficiência na execução do trabalho de hemostase (bloqueio de qualquer lesão vascular) – o nome que cientistas dão à coerência padrão de ritmo cardíaco. Mas coerência não é relaxamento. Um ponto importante é que o estado de coerência é tanto psicologicamente quanto fisiologicamente distinto do estado alcançado através de técnicas de relaxamento.
Coerência é associada a um aumento relativo da atividade parassimpática, um aumento da harmonia e sincronia no sistema nervoso e a dinâmica - coração - cérebro
Relaxamento é um estado de baixa energia, no qual o indivíduo descansa o corpo e a mente, normalmente desapegando-se de processos cognitivos e emocionais. Em contraste, a coerência geralmente envolve a participação ativa de emoções positivas. Outra distinção importante envolve a compreensão do papel da respiração na geração de coerência porque padrões respiratórios modulam o ritmo cardíaco, é possível gerar um ritmo cardíaco coerente simplesmente por respirar lenta e regularmente a um ritmo de 10 segundos (5 segundos na inspiração e 5 segundos na expiração).
Respiração ritmada desta forma pode, portanto, ser uma intervenção útil para iniciar uma mudança de estado emocional de stress e para uma maior coerência. Uma série de estudos recentes, em todos os campos do conhecimento humano, nos forçará a rever e alterar a História e Ciência. Estar aberto a essas mudanças proporcionará um melhor entendimento de como funciona a Mente e consequentemente o nosso organismo. Perceber como andam os pensamentos. Aquietar o coração. Dar-lhe mais alegrias apenas vibrando de maneira coerente com o que dizemos, fazemos e pensamos.
Em suma: o nosso Espírito está em contato permanente com o Espírito Universal (daí se dizer que Deus está em toda a parte) e tem acesso ao saber universal. A dificuldade é manter a "ponte" sempre transitável com a Mente. A informação que o nosso Espírito se esforça em passar para a Mente é captada como algo pressentido, uma Intuição. E quem segue os pressentimentos sabe que o coração tem sempre razão sobre o raciocínio lógico do cérebro. Quanto menos o ser humano mergulhe nos desejos carnais do mundo material e mais se espiritualize tendo consciência da sua identidade e reconheça que os seus atos são o resultado do imperativo da sua consciência e não no cumprimento forçado de Leis escritas por humanos, melhor compreenderá os "sussurros" do Espírito e conseguirá ter a "chave", aquele momento em que tudo será claro e compreensível.