OS DESVIOS DA IGREJA DE ROMA
A Igreja católica Romana continua a desviar-se drasticamente das Escrituras, sempre com o objetivo de manter o seu Poder e prolongar as suas mordomias eternamente, não se importando, consequentemente, com a salvação da Alma dos seus fieis.
O Papa Bento XVI com a sua “infalibilidade” artificial (pois ele é falível como todos os seres humanos e nada o santifica perante Deus) resolveu DOBRAR o número de pecados mortais, adicionando sete novos pecados à lista original de Orgulho, Inveja, Glutonice, Cobiça, Luxuria, Ira e Preguiça. Acrescentou, portanto, a poluição ambiente, engenharia genética, riquezas obscenas (como se a riqueza da Igreja fosse pura e sem mácula), uso de drogas, aborto, pedofilia e causar injustiça social. Tudo atos que são reprovados na sociedade humana, portanto da alçada das autoridades legitimamente constituídas para os assuntos respeitantes à vida material dos seres humanos.
Quanto aos pecados, veniais ou mortais, nem detalhes específicos ou graus são mencionados, apesar de já ser sabido que “O pecado mortal requer pleno conhecimento e pleno consentimento. Pressupõe o conhecimento do caráter pecaminoso do ato, de sua oposição à lei de Deus. Envolve também um consentimento suficientemente deliberado para ser uma escolha pessoal. A ignorância afetada e o endurecimento do coração não diminuem, antes aumentam, o caráter voluntário do pecado”, enquanto que o pecado venial pressupõe que “O Homem não pode, enquanto está na carne, evitar todos os pecados, pelo menos os pecados leves. Mas esses pecados que chamamos leves, não são insignificantes. Um grande número de objetos leves faz uma grande massa, um grande número de gotas enche um rio, um grande número de grãos faz um montão e o acumular de pequenos pecados veniais levam para o abismo”. O pecado gera o vício pela repetição dos mesmos atos. Disso resultam inclinações perversas, que obscurecem a consciência e corrompem a avaliação concreta do bem e do mal. Assim, o pecado tende a reproduzir-se e a reforçar-se, mas não consegue destruir o senso moral até a raiz.
O Catecismo católico ensina que todo aquele que pecar morrerá e no Novo Testamento vem que o castigo final é a condenação eterna. Aterrador!
No livro de Ezequiel 18:4 (um dos profetas mais assustadores e radicais quanto à presença de Deus, que é descrito como um Deus pavoroso e dominador, para além das explicações humanas, um Pai ou alguém com quem se pudesse discutir) vem que “todas as vidas são minhas, tanto a vida do pai como a vida do filho. O indivíduo que pecar, esse é que deverá morrer”.
O que custa a entender é que um único desvio da perfeição exigida pela santidade e justiça de Deus é PECADO.
Todos os naturais deste mundo são pecadores porque nenhum é perfeito, apesar das pretensões de alguns líderes religiosos que se consideram infalíveis, portanto perfeitos.
Vejamos então os “novos” pecados mortais:
POLUIR O AMBIENTE: levanta-se uma pergunta teológica importante e algumas preocupações sobre o alinhamento óbvio com a agenda ambientalista da Nova Ordem Mundial que está a ser implementada em todo o mundo. A Bíblia não menciona o assunto da poluição, em princípio, e com que autoridade é que o Papa determina que isso é um pecado?
Este problema da poluição ocorre há séculos e perguntamos porque razão tão repentinamente se tornou um pecado? Será que Deus mudou de ideias e avisou o Papa para dar o recado? Não podemos esquecer o que diz Malaquias 3:6, “Eu sou o Senhor e não mudo, mas vós, filhos de Jacob não vos definis”, e de Hebreus 13:8, “Jesus Cristo é o mesmo, ontem e hoje, e será sempre o mesmo”.
Tudo o que Deus quer que o Seu povo saiba sobre Pecado e Salvação está contido na Bíblia e todo aquele que adicionar ou retirar qualquer coisa (Papas, falsos profetas da Igreja Mórmon, corpo governante das Testemunhas de Jeová e outras seitas) serão julgados com severidade.
RIQUEZAS OBSCENAS: Para já, em que ponto a riqueza se torna obscena? Quem tem a autoridade para determinar se uma riqueza é, ou não é, obscena?
Um repórter de um programa de notícias da rede ABC, o “Nightline”, em 10 de Março de 2008, deu uma alfinetada na opulência e grande riqueza da própria Igreja de Roma, que não deveria atirar pedras aos outros quando tem telhados de vidro.
CAUSAR INJUSTIÇA SOCIAL: Quem define o que significa e qual o ponto preciso em que isso será violado? Quem vai fazer o mesmo para as riquezas obscenas e para a poluição do meio ambiente?
A resposta, neste caso, é a Igreja Católica Romana, com base na sua própria autoridade e não na palavra de Deus.
ENGENHARIA GENÉTICA: Embora seja verdade que brincar com a Natureza tem o potencial para grandes erros éticos e morais, será que todo o campo de estudo deve ser condenado? O Vaticano assume, novamente, autoridade sobre um princípio que não é tratado na Bíblia.
USO DE DROGAS: Presume-se que isto esteja relacionado ao uso ilegal. No entanto a Igreja de Roma não inclui nesta lista o abuso do álcool, sabendo que 38 a 50% de todas as reclamações sobre os prejuízos na área laboral estão relacionados com o abuso do álcool. Porque, então, este problema não é classificado como tão pecaminoso como o abuso de outro tipo de drogas?
PEDOFILIA: A Igreja Romana nunca fez o suficiente, na realidade, e agora até é tarde de mais. Como muitos sabem, há o escândalo mundial dos padres católicos molestarem crianças desde há muito e, ainda assim, só agora o Papa decidiu que tal comportamento é um “pecado mortal”.
ABORTO: O aborto, na vasta maioria dos casos, é um assassinato legalizado. Se, por exemplo, se terminar com a vida de um bebé de modo a salvar a vida da mãe, já não se considera como um pecado. É matar, sim, mas não é assassinato, porque as Escrituras fazem distinção entre duas coisas. O mandamento de Deus “Não matarás” refere-se claramente a uma proibição contra o assassinato pois, algumas vezes, Ele direcionou o Exército de Israel para matar homens, mulheres e crianças. O rei David também ordenou matarem pessoas específicas sem sofrer a reprovação de Deus. Por isso, neste caso, como em muitos outros casos, o Vaticano vai para além do que é ensinado na Bíblia.
A Lei Mosaica, do Antigo Testamento, virá a ser revogada por Jesus Cristo, quando abre caminho para a ética espiritual do verdadeiro Pai justo e amoroso que não tolera sacrifícios nem crueldades, o oposto do Deus terrível dos exércitos, castigador e vingativo.
Os bons católicos começaram a perceber a ambiguidade da liderança espiritual.
Os “sacerdotes” inventam regras conforme a necessidade (como sempre fizeram) de forma a manter as pessoas num estado perpétuo de medo e servidão. É por isso que o Senhor Jesus Cristo disse, sobre os Fariseus, o equivalente nesta hierarquia Papal e seus sacerdotes.
Jesus referiu-se a isto e sobre a autoridade sacerdotal: “Não adianta prestarem-Me culto, porque ensinam preceitos humanos” (Marcos 7:7). E “Na Terra não chameis pai a ninguém (uma referência ao Padre = Pai) pois um só é o vosso Pai, aquele que está no Céu”.
Enquanto que o Amor a Jesus Cristo é o que impulsiona o bom cristão a obedecer aos Seus mandamentos, incutir o medo é o modo caraterístico do sacerdócio operar.
Sempre que homens pecadores se colocam numa posição de exercer autoridade espiritual ilimitada sobre os outros, eles tomam sempre passos para assegurar que esse poder permaneça intacto. A ameaça de excomunhão/condenação eterna para qualquer um que ousar questionar essa autoridade continua a ser uma arma excelente.
Todos os que verdadeiramente colocaram a sua fé no sangue derramado de Jesus Cristo para salvá-los do castigo do pecado, foram perdoados por Deus Pai e nunca serão colocados no que o sistema jurídico chama de “ameaça de novo julgamento”. Este facto acaba com a pretensão da hierarquia religiosa católica querer manter as pessoas cativas e amedrontadas.
Segundo a Igreja Católica, para entrar no Céu é preciso o arrependimento dos chamados pecados mortais. Esta exigência repetitiva, juntamente como o confessionário não encontram absolutamente base alguma nas Escrituras. O arrependimento será necessário para que possamos permanecer a caminhada em comunhão perfeita com o nosso Salvador, mas os nossos fracassos não têm impacto algum na nossa posição em Cristo. A diferença é que o castigo é punição para filhos desobedientes e não a condenação eterna.
Devemos confiar apenas em Jesus Cristo para criar as regras sobre o que acontecerá após a morte física. Qualquer mortal, sacerdote ou chefe religioso não tem tipo de autoridade e a Bíblia ensina claramente que não.
Em João 8:32 está tudo claro: “Conhecerás a verdade, e a verdade vos libertará”.
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