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segunda-feira, 24 de abril de 2023

 

O HOMEM E O SEU DESTINO


Como muitos aprenderam, pois ninguém nasce ensinado, ainda persiste o grande mistério sobre as caraterísticas intrínsecas do ser humano, se é, em si, violento e desinserido do sistema de equilíbrio natural e se a sua agressividade surge como uma das formas de sobrevivência e apuramento da espécie, ou se há algo mais para além do mesmo instinto dos restantes seres vivos que não chegam ao ponto de ultrapassar a agressividade e violência natural. O ser humano atinge um patamar mais complexo que pressupões o uso de técnicas evoluídas.

Enquanto que o mero mecanismo de agressividade surge como forma de sobrevivência para resolver problemas sociais de base como a delimitação de territórios, sexo, alimentos, hierarquia e predomínio social e se liga com o mecanismo de evolução da espécie, a violência surge naturalmente e normalmente para a diversão e destruição gratuita. A agressividade respeita a harmonia global e a violência orienta-se para a destruição daquilo que é diferente e não se submete à lógica do sistema envolvente.

O ser humano ultrapassa estes patamares de comportamento. O ser humano entra numa violência exercida com o aval da comunidade com isenção de crítica ética. Este patamar comporta a guerra que pressupõe uma sociedade organizada, com regras aceites, meios humanos adequados e hierarquias, o que a separa da simples brutalidade, de arruaça ou de vandalismo espontâneo.

Tudo isto faz-nos questionar como é possível tanta violência não refreada por mecanismos inibidores e conciliadores como acontece com outros mamíferos superiores.

Só nos faz pensar na existência de “algo” sob a influência do mundo invisível (espíritos inferiores muito negativos e demónios que habitam esse submundo e vivem das energias libertadas pelos seres humanos) que, como sabemos, tem grande influência no nosso mundo visível, que interfere com a natureza humana, anulando qualquer mecanismo inibidor. Esse “algo” deve ser uma lógica viciosa que suporta uma justificação. Sem essa lógica viciosa seria muito difícil usar tanta violência e praticar a guerra, o que para ser erradicado só será possível com a desmistificação das bases milenares da lógica da violência e a compreensão da lógica da evolução.


No mundo visível, material, na dimensão em que os seres físicos evoluem, existe uma hierarquia atómica, ou quântica, e na outra Dimensão, no mundo invisível, a hierarquia cósmica é similar à hierarquia atómica. Os seres cósmicos de luz manifestam-se pela primeira vez na Ordem dos Elohim (Elohim é uma palavra hebraica que significa Deus. Elohim significa uma divindade, que está acima de nós. Assim como a palavra “deus” em Português, Elohim pode referir-se ao único Deus verdadeiro ou a deuses falsos pagãos) , na forma de elementais do fogo, do ar, da água, e da terra. São eles :

Do fogo, as Salamandras que guardam os mistérios e segredos do elemento fogo, que correspondem ao plano ou corpo etérico. Precisamente a que a ponto o fogo físico, indefinido e difícil de controlar se transforma em fogo sagrado do plano etérico, é ensinado pelo Espírito Santo de Deus, observado pelo coração sagrado dos santos, levemente tocado por cientistas nucleares, mas firmemente seguro nas mãos das Salamandras.

Do ar, os Sílfides, que servem o domínio dos céus, da purificação do ar, e do sistema de pressão do ar. Isto tudo é percebido nas mudanças alquímicas do tempo e ciclos de fotossíntese e precipitação. Estes elementais do ar, são mestres, que expandem e contraem os seus corpos de ar de níveis microcósmicos aos macrocósmicos, mantendo sempre a chama para o reino da mente, que corresponde ao plano ou corpo do ar.

Da água, as Ondinas, que fazem um trabalho sério com os oceanos, rios, lagos e pingos de chuva, e fazem a sua parte na reformação do corpo físico da terra e do ser humano. As Ondinas governam os ciclos da fertilidade e do elemento ou corpo da água.

Da terra, os Gnomos, servem no plano físico, bem atrás do véu ou espectro da visão comum, sendo possível vê-los com o rabo dos olhos, e pensar que tem certeza de ter visto algo. Os Gnomos governam e preservam o corpo da terra ou físico, mantêm o equilíbrio das forças naturais do planeta, e vêm que todas as necessidades diárias de todos os seres vivos sejam atendidas. É o Gnomo, que faz com que um animal que esta com sede no deserto, caminhe em direção à água que procura, mesmo que morra na busca, o animal está sempre na direção certa. O animal que esta com sede, só pensa na água. "Eu quero água, eu quero água, eu quero água, eu quero água, eu quero água....." ele não questiona se está num deserto ou não, sendo assim levado pelo gnomo para a água. O Homem é que questiona tanto, que acaba por ir na direção oposta, levado por seres das trevas, que querem mais é sugar toda a sua energia.

Após a educação e vivência, como elementais do fogo, do ar, da água e da terra, os seres de luz assim como os seres atómicos (Físicos, materiais), têm uma evolução natural da sua consciência, evoluem para seres angelicais, onde poderão continuar o seu crescimento na hierarquia cósmica. As Ordens Angélicas são o mais diversificado possível. Existem Anjos que estão a iniciar a sua nova função, e por isso têm funções e desígnios menos complexos, outros são anjos que já atingiram conhecimentos muito mais elevados, e por isso conseguem funções muito mais importantes. Os Arcanjos, por exemplo, têm o poder de criar, como os humanos, são tão poderosos que têm sob o seu comando inúmeros anjos. Os Querubins, que pertencem a uma ordem de anjos do amor, que com os seus poderosos raios Rubi, podem destruir o ódio em qualquer grau ou força. Os Serafins que se dedicam à concentração do raio da pureza Divina, o poderoso raio branco dos Serafins é capaz de vencer qualquer magia negra existente no nosso caminho.



                                                           Imagem: CSS Sagrado Coração de Maria


Os Serafins estão lado a lado com Deus, são seres de extrema bondade. São considerados os anjos mais antigos, por isso dotados de muita sabedoria e responsabilidade. Possuem os poderes de purificação e iluminação da humanidade, e são lembrados como os anjos da luz, do amor e do fogo. Os anjos Serafins adoram a Deus continuamente e são extremamente obedientes a ele. Os 3 pares de asas com que os anjos Serafins são representados tem origem na única passagem da Bíblia que menciona esses anjos. Está em Isaías 6:2-4 e diz: Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés, e com duas voavam. E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. E os umbrais das portas se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça”.

Na forma humana chegamos ao máximo do livre arbítrio, pois incorporando os outros três reinos, vamos muito além, pois podemos comunicar. A palavra é Deus, e Deus é a palavra. Podemos comunicar-nos com Deus, com seres de luz e sem luz, com animais, com vegetais, e minerais. Vários são os livros hoje em dia que nos mostram esta realidade. Além da palavra, como já foi dito antes, temos a criatividade Divina e o poder de comandar os seres de luz para a criação ou transformação do mundo atómico.

Os minerais, os vegetais, e os animais, são atendidos pelos seres de luz por necessidade e não por comando. Os humanos recebem este apoio dos seres de luz, não só por necessidade mas também por livre arbítrio e comando.

Os dias atuais são caracterizados pelo vai-e-vem de contrastes e violências. Estamos na época dos extremos, dos descobrimentos a serviço do poderio e do extermínio. Armas atómicas, bacteriológicas e químicas são mantidas, ao mesmo tempo em que surgem no firmamento luzes tripuladas trazendo mensagens cósmicas.

Quando um indivíduo deixa de limitar-se às manifestações externas dessas mensagens, descartando também o interesse espúrio pela fenomenologia que porventura as acompanhe, o lado oculto das realidades adquire planos imediatamente percetíveis, desenvolvendo-se então nele a capacidade de contactá-las. Ele fica assim diante de uma ciência que, apesar de exata, tem inúmeras variantes e está sempre em evolução. Mantendo sintonia mental interna e exteriormente estável em uma meta, permite que seja despertada em si mesmo a possibilidade de fluência ininterrupta de conhecimento.

No conhecimento que hoje chega até a humanidade determina-se a natureza de uma realidade que não pode mais ser negada, pois as evidências dela surgem nos céus, irradiando mais luz ao renascer e trazendo nova linguagem e novas dádivas das hierarquias cósmicas. Os humanos buscam projetar-se na direção de outros planetas a fim de conquistá-los, enquanto vidas e civilizações superiores já estão aqui, visíveis e próximas. Elas movem-se em mundos diferentes do deles, isto é, em planos organizados de outro modo e guiados pelo amor.

Tal realidade não pode ser percebida por aqueles cujas conceções de vida estejam baseadas em mutações superficiais, mas sim por aqueles que se transmutaram, passando a ter livre-trânsito pelos planos não tridimensionais.

A experiência individual e cósmica converterá o homem em filho do universo, e ele será então capaz de compreender a existência além da morte. Compreenderá também que o ser é único, que não pode tornar-se muitos e nem se multiplicar, como normalmente se pensa nas raças de superfície. Na verdade, não há realmente indivíduos, mas sim um só ser omnipresente (Deus), que anima cada mente e cada corpo com a ideia de ser, tornando-os microcosmos.

Na superfície da Terra vive-se num mundo material, organizado por leis que não abrangem as do espírito e da grande ordem cósmica. O homem físico sem estar conectado com o seu espírito é um ser mental limitado por um cérebro físico. Apesar da perfeição do órgão, mesmo o homem mais elevado tem as suas possibilidades frustradas por essa dependência. O cérebro separa o ser humano da fonte do conhecimento que o Espírito Santo lhe proporciona. O espírito também tem de ser exercitado e alimentado para que a conexão original não se deteriore pela influência nefasta dos vícios da carne, que desvia a Mente para a futilidade e degradação, como é o propósito dos seres das trevas que que tentam destruir a humanidade.

Todavia, com o desenvolvimento espiritual, descobriremos em breve quem somos e por que nos encontramos neste universo, bem como tomaremos consciência da presença das energias espirituais na nossa existência. Tais conhecimentos estão além da ciência física porque dizem respeito às leis do espírito. Transcendendo os limites do mundo concreto, será possível controlar a matéria e compreender a evolução cósmica.

Tudo quanto fazemos prepara e edifica o nosso destino, o que pressupõe que destino e caráter estão tão intimamente ligados entre si que não podem ser separados. Jesus bem disse a respeito (Gálatas 6:7): “Não vos iludais, pois com Deus não se brinca: cada um colherá aquilo que tiver semeado”. Viemos ao mundo para aprender tudo sobre a matéria, com o fim de a dominarmos para podermos ascender para missões mais elevadas no plano cósmico. Se viéssemos apenas para comer, beber, gozar, matar, sofrer e morrer definitivamente, a nossa existência seria verdadeiramente inútil. Tudo quanto existe possui uma legitimidade qualquer, ainda não nos apercebamos dela.

Somos forçados, nesta aprendizagem no mundo físico, a conhecer as leis naturais para podermos evoluir. Muitos pensam que as únicas leis são as que o Homem faz, escritas, impressas e inertes, que servem apenas para regular, rigidamente, a nossa conduta numa sociedade.

As leis da natureza são vivas e agem sobre nós. Compelem-nos à ação e repelem-nos na sua atuação. De resto, fica tudo dependente da conduta de cada um. As leis da natureza são a expressão de forças espirituais, invisíveis, com um poder colossal sobre todos nós do mundo visível. Ciclones, tufões, terramotos, tanto produzem destruição como regulam o tempo e produzem tudo quanto é necessário à nossa existência na Terra. Não podemos dispensar ou tentar “domar” essas forças naturais, tão preciosas que elas são.

A nossa relação com esses elementos devem ser cautelosas para que não nos criem grandes obstáculos. Precisamos de ordenar bem todos os nossos atos de modo a não lesarem os direitos alheios. Se os nossos atos e pensamentos prepararem os nossos destinos e desejarmos somente o que for bom, praticaremos ações justas e as forças da Natureza, ou “Espíritos Elementais”, cuja função é ajudar os humanos a evoluir, não causarão qualquer desequilíbrio. Deste modo, ao estarmos a preparar um caráter nobre, tudo se prepara para melhores condições futuras para melhores destinos.

Os destinos dos humanos são de três naturezas: individuais, comuns e coletivos. O destino individual é constituído pela soma de acontecimentos que fazem a existência agradável ou desagradável e má, mas só para uma pessoa. O destino comum liga duas ou mais pessoas para compartilharem as mesmas alegrias e tristezas, os mesmos benefícios ou malefícios, a mesma felicidade ou desgraça. Estes quase sempre unem as famílias mas, por vezes também, os vizinhos e os colegas de trabalho. Quanto ao destino coletivo podemos dizer que ele abranje grandes grupos de pessoas, como uma aldeia, uma cidade, uma nação ou um grupo de nações, pois reúnem todos aqueles egos que criaram, pelas suas ações comuns as mesmas condições de destino.

Nas más horas todos se deverão unir e colaborar para o bem, ou para o mal, na mesma obra. Os que se esforçam para fomentar a harmonia e o bem, formam para si mesmos destinos agradáveis. Os que estão sempre prontos para o mal, criam um destino desagradável.

E todos que contribuíram e se “puseram a jeito” para passar uma prova grande, de acordo com o provérbio “O que cá se faz cá se paga”, vão juntar-se num local onde as forças da Natureza criarão o momento da expiação coletivo.

Tudo depende de nós: “Colhemos aquilo que semeamos é uma Lei da Natureza Imutável”.

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