Mais uma maneira de os políticos enriquecerem e
viverem à custa dos nossos impostos. O país sempre esteve (e está) a saque,
motivo por que está tudo a desmoronar-se. Há dinheiro para centenas de “boys”
promovidos a assessores, para o maior governo desde a “revolução”, reformas
vitalícias escandalosas, perdoar dívidas das grandes empresas (e grandes
vigaristas) ao Fisco, e não há dinheiro para contratar médicos, enfermeiros e
assistentes operacionais suficientes para que os organismos do Estado funcionem
e prestem um serviço digno aos contribuintes. É uma autêntica República das
Bananas. Qual o interesse, por exemplo, ou quais são os serviços prestados por
estas fundações ao público português?
R.
04 fevereiro, 2015
A Fundação Mário Soares teve no Banco
Espírito Santo (BES) o seu maior doador de apoios monetários. Desde 2011,
Ricardo Salgado doou 570 mil euros à fundação do histórico líder socialista.
Só em 2013, revela a mesma publicação que analisou
as contas da Fundação Soares, Ricardo Salgado doou 300 mil euros. Os mesmos
documentos revelam ainda que foram assinados dois contractos de mecenato entre
o banco e a fundação, dos quais falta pagar a ultima prestação referente a 100
mil euros. Em 2013, o valor total do património da Fundação era de 4,46 milhões
de euros. Outros dos principais mecenas da instituição são o Banco BPI, que
contribui com 500 mil euros, o Ministério dos Negócios Estrangeiros, que
financia 400 mil euros.
Sócrates deu 600 mil euros a Soares em plena crise
Sócrates deu 600 mil euros a Soares em plena crise
Entre 2008 e 2012, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, a fundação
do ex-PR recebeu 3,4 milhões do governo do PS.
O Estado foi, nesse
período, o principal financiador da Fundação Mário Soares. O apoio financeiro
mais elevado foi atribuído com o Governo de José Sócrates, avança o Correio da
Manhã: por via do Ministério dos Negócios Estrangeiros, em 2007, o Executivo deu
à fundação um subsídio anual de 150 mil euros, verba superior aos apoios dados
por Galp Energia, BPI e Fundação EDP.
-Além do apoio financeiro, esta fundação teve um valor
patrimonial tributário isento de mais de 268 mil euros.
Câmara Municipal de
Lisboa também ajuda o "pobre Soares"
Para além dos 50 mil euros anuais que
"o Município está obrigado" a dar como "apoio financeiro" à
fundação de Soares, acrescem mais 14.825 euros, propostos pela vereadora da
Cultura, Catarina Vaz Pinto – e que vão hoje a discussão e votação em reunião
de Câmara.
O CM teve acesso ao contrato-programa,
entre a CML e a Fundação Mário Soares, em que se adianta "a atribuição de
apoio financeiro para o prolongamento, até ao dia 31 de Dezembro de 2011, da
exposição ‘A Voz das Vítimas’, organizada pela Associação Movimento Cívico Não
Apaguem a Memória" e pela fundação de Soares.
O protocolo entre o município de Lisboa e
a Fundação Mário Soares, que obrigava a um apoio anual entre 30 e cerca de
44.000 euros, foi assinado a 07 de Novembro de 1995, pelo presidente da Câmara,
Jorge Sampaio, vigorando no prazo de 10 anos, renovável para igual período. Ou
seja, no mínimo até 2015.
Foi actualizado para 50 mil euros em Julho de 2010, pela vereadora da
Cultura, Catarina Vaz Pinto, como "reconhecimento do trabalho levado a cabo pela
Fundação".
Polícias às ordens de Mário Soares
Soares que tem casas guardadas por dezenas de PSP
"Mário Soares,
tem casas guardadas por dezenas de PSP que prestam serviço na moradia do
Vau, com quatro elementos em turnos diários de 6 horas. No Campo Grande, são mais
quatro em igual horário. Por último, ainda no que diz respeito à PSP, há mais
dois agentes para o seguir por todo o lado, alternadamente. Mas o assunto,
pelos vistos extremamente grave - e dispendioso -, da segurança pessoal de
Mário Soares, não se fica por aqui. Assim, a Guarda Nacional Republicana está
de serviço permanente à simpática residência de Nafarros - só aqui são mais
quatro agentes da GNR que se revezam em turnos de 6 horas. Feitas as contas,
Mário Soares tem ao seu serviço 14 elementos destacados. Como alguém dizia esta
semana, é quase como se existisse uma esquadra ou um posto de polícia às ordens de
sua excelência."
Como o negócio rende, a esposa também quis uma fundação…
Fundação Pro Dignitate de Maria Barroso, recebeu quase 500 mil euros entre 2008 e 2010
Paulo Morais faz um retracto assertivo, do que são na realidade e para o que servem, as fundações.
Fraudes & Fundações
"As fundações públicas devem ser extintas. As fundações privadas sem recursos têm de mudar de nome. E aquelas que, embora dispondo de meios, não perseguem um fim social visível, devem perder o seu estatuto de utilidade pública.
Esta verdadeira limpeza
levará à eliminação de centenas destas entidades. No final, restarão apenas cinco
ou seis genuínas fundações. Uma verdadeira fundação é uma entidade cujo
instituidor, dispondo de meios avultados (não
do estado), de um fundo, decide disponibilizá-lo à comunidade para perseguir
um dado desígnio social, um qualquer benefício colectivo. Nesta perspectiva, as
fundações públicas nem sequer são fundações. São departamentos públicos
travestidos, cujo estatuto lhes permite viverem de forma clandestina.
Os seus directores não
estão sujeitos a regras da administração pública. Podem contratar negócios sem
qualquer controlo, permitem-se ainda recrutar pessoal sem concurso. Utilizam os
recursos públicos em função dos seus interesses e dos seus negócios privados.
Já quanto às actuais
fundações privadas (...)cujos instituidores são pessoas de muitas posses que
registam os seus bens em nome de fundações particulares, mas que nada dão à
sociedade.
Com este esquema, ficam isentos de pagar IRC na sua actividade, os seus terrenos e prédios não pagam impostos, como o IMT e o IMI. Até alguns dos seus carros ficam isentos de pagar imposto de circulação e imposto automóvel.
Com este esquema, ficam isentos de pagar IRC na sua actividade, os seus terrenos e prédios não pagam impostos, como o IMT e o IMI. Até alguns dos seus carros ficam isentos de pagar imposto de circulação e imposto automóvel.
Estes cavalheiros
conseguem assim um paraíso fiscal próprio, verdadeiras "off-shores"
em território nacional. Retirem-lhes pois o estatuto de utilidade pública. Feito
este expurgo, restará um restrito grupo de entidades criadas por aqueles
milionários que decidiram legar parte da sua riqueza em benefício da sociedade
que os ajudou enriquecer. São os casos de Gulbenkian, Champalimaud e poucos
mais. Para honrar a sua memória, há que impedir que as suas organizações sejam
confundidas com pseudo fundações, casas de má fama geridas por
oportunistas."
ARTIGO COMPLETO: http://apodrecetuga.blogspot.com/#ixzz3QmkIPazq
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