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sábado, 13 de dezembro de 2025

 

AS JOGADAS DOS AMERICANOS PARA ESCONDER A DÍVIDA GIGANTESCA QUE TÊM

Países da Europa atravessaram grandes crises económicas, agravadas pelas medidas que os Estados Unidos iam impondo a esses países, forçando-os a “entregarem-se” aos créditos do Fundo Monetário Internacional que, para receberem o que emprestam com grandes lucros, iam impondo. Impuseram um grau de austeridade enorme às economias mais fracas como Portugal, Grécia e Irlanda.

A grande experiência para golpes futuros. Nada tinha sido experimentado e não se sabia quais os resultados a esperar, e estes países foram os cobaias. As populações desses países foram submetidas a uma austeridade suicida porque nem os “controleiros” da famigerada “Troika” sabiam o que iria acontecer.

Eles, EUA é que deviam passar por essa austeridade BEM MAIOR, mas como tinham todo o sistema monetário nas mãos, agravaram o problema com informações sediosas que classificavam esses países como verdadeiramente insolventes, o que não era a realidade. E a Europa do Norte , apesar da tal União Europeia, até foram os mais intolerantes, pois diziam que não queriam estar a alimentar os preguiçosos do Sul.

Ou seja, a ferramenta de combate e contra-informação foram as empresas de "rating" que classificaram esses países como tendo economias de LIXO. Aquela "treta" das «Moodis»,«Lynches» ou da «Poors» andarem a dar cabo das Dívidas Soberanas Europeias, ou melhor dito: DO EURO, nada mais foi do que um dos maiores EMBUSTES PARA ESCONDER A GRAVE CRISE ECONÓMICA E FINANCEIRA DOS EUA.

Quando a Administração Trump tomou consciência do verdadeiro endividamento dos Estados Unidos tentou uma terapia radical para a poupança, com Elon Musk , o homem mais rico do planeta, a comandar as operações. Prioridade básica: despedimento cego de pessoal, sem atender à formação específica de cada um, o que obrigou a readmitir muitos deles para que serviços especializados não fechassem. Só que ao quererem governar um país tão poderoso e com características tão próprias é muito diferente de governar uma grande empresa corporativa. O verdadeiro poder instalado nos Estados Unidos, o complexo Industrial/Militar não pára nem pode ser controlado por quem quer que seja. Aos poucos verificamos a derrapagem de Trump para a despesa descontrolada, principalmente para o negócio controlados pelo poder Industrial/Militar. A dívida está a aumentar cada vez mais.

E a dança do poderio militar, pelos mares, pelas cidades e pelas provocações constantes aos mais fracos, não levam a nada de bom e fica caro, MUITO CARO. Apesar das tarifas flutuantes e avanços e recuos das decisões que podem afetar as Nações, pelo poder da força, não dão confiança aos aliados ou a quem queira negociar com os Estados Unidos, pelo que os seus companheiros tradicionais nos negócios, procuram mercados alternativos e quem vai perder a longo prazo são os Estados Unidos.

Quem está a beneficiar por isto tudo, é o gigante asiático, a China. Nas calmas, sem ameaçar utilizar a força (como Trump e Putin são pródigos nas suas imposições e ameaças) vai ganhando terreno e aproveita-se dos problemas económicos de um e outro e, sem levantar a voz, com um sorriso simpático, vai desmascarando esta farsa americana que bem tenta esconder a decadência em que se encontra e procura dividir para reinar. Mas a China já teve vários Impérios, é uma nação milenar, e a sua sabedoria genética é muito superior à do Sr. Trump e do seu país com apenas 250 anos de existência.

A China vem traçando pacientemente a sua rede de influências em África, principalmente, não por impulsos descontrolados como o Sr Trump mas sim com um objetivo bem definido e bem estudado. A China precisa de minerais raros, terras aráveis, cobre, cobalto, madeira, petróleo, lítio e tudo mais, que estão em estado brutos nos países africanos que não têm meios nem tecnologia para explorar. Então, oferece amizade, cooperação, ajuda, para o desenvolvimento desses países, inundando-o com dinheiro, sem burocracias nem processos demorados. Os acordos com os líderes desses países são secretos. Nenhum líder africano revela o contrato que assinou, pois isso levaria os seus povos a revoltarem-se, porque estão a entregar o país, ficando com dívidas superiores ao produto interno bruto.

A China oferece triliões, sabendo que eles não terão condições de pagar essa “ajuda”, porque o que lhe interessa é o controlo estratégico.

Para escoarem esses produtos que precisam, montam uma rede logística para tirar tudo aquilo que é valioso do continente e nunca para ajudar o povo explorado. As estradas são construídas conforme os interesses para o escoamento rápido e mais barato, bem como as pontes e portos onde os navios são abastecidos com destino à China.

E mais: as empresas a operar na “colheita” são chinesas, o próprio pessoal trabalhador vem da China. Não contratam quase ninguém para trabalhar nessas empresas (não aumentam por isso os empregos para os donos da terra) e no final nada sobra para os africanos. Só os buracos e os problemas ambientais criados e as dívidas enormes.


Devem ter reparado que quando Trump esteve com o Presidente Chinês Xi Jinping veio de lá manso como um cordeirinho e levantou logo as tarifas enormes que impôs à China, como “castigo”, e a sua atitude quanto à guerra da Ucrânia mudou. Ele fala “grosso” para os fracos e “pia fino” para os fortes.

Trump mudou a retórica quando fala da China, tentando fazer frente à sabedoria milenar chinesa. Nem sabe onde se está a meter, porque a China tem tudo planeado ao pormenor, o que Trump nunca conseguiu fazer. Trump age por impulso, sem detalhar o que pretende fazer, tudo em “cima dos joelhos” e essas “negociatas” poderão dar resultado nas empresas, mas nunca entre Estados em que a diplomacia é mais lenta, mais pormenorizada, mais segura no que faz.

Só os Europeus é que não se entendem e não se apercebem que os EUA precisam da Europa e não se devem deixar intimidar. A Europa tem mais habitantes e maior economia que os EUA e podem falar “grosso” para o Sr Trump e deixar que os EUA saiam da NATO. Não é acabar com a NATO. A NATO pode continuar com a UE, Reino Unido e Canadá, e a Rússia não tem poder para os enfrentar. E para reforçar, a Turquia tem um dos maiores exércitos do mundo, a Alemanha vai mostrar o seu grande poderio bélico (Ou um IV Reich, como profetizado, que poderá querer anexar toda a Europa se a direita neonazi ganhar mais força), a própria Ucrânia na União Europeia representa um milhão de soldados bem treinados nesta guerra moderna de drones. A Europa ainda tem o apoio da Austrália e Nova Zelândia. O major-general Vítor Viana, antigo diretor do Instituto de Defesa Nacional, analisou a potencial adesão da Ucrânia à União Europeia até 1 de Janeiro de 2027 e disse que a União Europeia pode constituir já "100 brigadas, 100 esquadras de caças e uma frota de 100 navios".

E, segundo minha opinião, algum estado da União Europeia que esteja sempre a sabotar os esforços da União deveria ser afastado.

Vêm agora com a história da corrupção na Ucrânia. Todos os países têm problemas de corrupção e na Ucrânia nem foram os jornais que denunciaram o problema. Foi o próprio governo que investigou e denunciou a situação. O Sr. Trump veio agora falar no problema da corrupção que dificultam o processo de paz. E a Rússia não tem corruptos? Só quem não sabe História é que acredita nisso. E todos sabem que a cúpula de bilionários da Administração Trump, tem negócios arqui-bilionários com a Rússia e os encontros com Putin podem muito bem ser para discutirem os seus interesses pessoais e não os interesses do país que representam. A corrupção também abunda nos Estados Unidos.

Todos já perceberam que Trump e os seus conselheiros e colaboradores só pensam em negócios e pouco entendem de diplomacia. E a mistura de familiares do Sr. Trump nestas negociatas não abonam, em nada, a credibilidade dos EUA.

Desgraçados dos mais fracos... como a Ucrânia hoje. Os Estados Unidos da América nunca tiveram aliados ou amigos... só têm negócios.

As tarifas dos EUA em 1930 arrasaram ainda mais a economia global e agravaram a Grande Depressão. Donald Trump repete o mesmo erro. Nada aprende com a História. A sua ofensiva tarifária colocou o mundo novamente numa guerra comercial com consequências imprevisíveis. Para muitos analistas, portanto, o que está a acontecer agora evoca um momento crítico na economia global que ocorreu há quase cem anos.

Em Junho daquele ano de 1930, a Lei Tarifária, também conhecida como Lei Smoot-Hawley, foi promulgada nos EUA, batizada com o nome de seus proponentes: o senador Reed Smoot e pelo deputado Willis Hawley.

Alguns estão até convencidos de que a lei desempenhou um papel importante no início da Segunda Guerra Mundial porque reforçou posições como a de Adolf Hitler. O que está a acontecer agora com Vladimir Putin. A História repete-se.

Durante os dois anos seguintes à implementação da Lei Smoot-Hawley, as importações e exportações dos EUA caíram cerca de 40%. O Canadá e Europa tomaram medidas recíprocas e aumentaram tarifas sobre os produtos americanos. Precisamente como agora.

Em 1932, as vendas de produtos dos EUA no exterior caíram de 7 mil milhões de dólares para 2,5 mil milhões. E como se isso não bastasse, alguns bancos começaram a falir, e o comércio global caiu cerca de 65%, de acordo com alguns dados. Essa situação colocou a economia mundial em um ponto crítico.

Os EUA estavam em plena depressão e a Primeira Grande Guerra deu-lhes grandes lucros. Na Segunda Guerra Mundial aconteceu o mesmo. Depois da Europa ter aguentado o embate inicial e os beligerantes “cansados”, os EUA entraram com tropas frescas e a seu complexo Industrial/Militar expandiu-se em força. Não ofereceram nada aos “aliados”. Foi tudo vendido, com lucros enormes que os “aliados” foram obrigados a pagar por muitos anos depois do final da Guerra. Foi assim que que os Estados Unidos se tornaram um Império.

E na guerra do Pacífico, os Japoneses deram mais trabalho, mas a máquina de guerra ganhou triliões e foi o momento exato para “experimentarem” a bomba atómica no terreno.

Lendo a História da Terra, vê-se perfeitamente que os EUA é o país mais beligerante do mundo que, mais guerras provocou e mais invasões executou, para satisfação do complexo Industrial/Militar que não pode parar.

Então vejamos:


1846/1848 - México – Invasão e ataque por causa da anexação, pelos EUA, da República do Texas;

1891 - Chile - Fuzileiros Navais esmagam forças rebeldes nacionalistas;

1891 - Haiti - Tropas debelam a revolta de operários negros na ilha de Navassa, reclamada pelos EUA;

1893 - Hawai – A Marinha enviada para suprimir o reinado independente e anexar o Hawaí aos EUA;

1894 - Nicarágua - Tropas ocupam Bluefields, cidade do mar do Caribe, durante um mês;

1894/1895 - China - Marinha, Exército e Fuzileiros desembarcam no país durante a guerra sino-japonesa;

1894/1896 - Coreia - Tropas permanecem em Seul durante a guerra;

1895 - Panamá - Tropas desembarcam no porto de Corinto, província Colombiana;

1898/1900 - China - Tropas ocupam a China durante a Rebelião Boxer;

1898/1910 - Filipinas - Luta pela independência do país, dominado pelos EUA (Massacres realizados por tropas americanas em Balangica, Samar, 27/09/1901, e Bud Bagsak, Sulu, 11/15/1913) 600.000 filipinos mortos;

1898/1902 - Cuba - Tropas sitiaram Cuba durante a guerra hispano-americana;

1898 - Porto Rico - Tropas sitiaram Porto Rico na guerra hispano-americana, hoje 'Estado Livre Associado' dos Estados Unidos;

1898 - Ilha de Guam – A Marinha desembarca na ilha e a mantêm como base naval até hoje;

1898 - Espanha - Guerra Hispano-Americana - Desencadeada pela misteriosa explosão do couraçado Maine, em 15 de Fevereiro, na Baía de Havana. Esta guerra marca o surgimento dos EUA como potência capitalista e militar mundial;

1898 - Nicarágua - Fuzileiros Navais invadem o porto de San Juan del Sur;

1899 - Ilha de Samoa - Tropas desembarcam e invadem a Ilha em consequência de conflito pela sucessão do trono de Samoa;

1899 - Nicarágua - Tropas desembarcam no porto de Bluefields e invadem a Nicarágua (2ª vez);

1901/1914 - Panamá – A Marinha apoia a revolução quando o Panamá reclamou independência da Colômbia; tropas americanas ocupam o canal em 1901, quando teve início a sua construção;

1903 - Honduras - Fuzileiros Navais desembarcam nas Honduras e intervêm na revolução do povo hondurenho;

1903/1904 - República Dominicana - Tropas atacaram e invadiram o território dominicano para proteger interesses do capital americano durante a revolução;

1904/1905 - Coreia - Fuzileiros Navais dos Estados Unidos desembarcaram no território coreano durante a guerra russo-japonesa;

1906/1909 - Cuba -Tropas dos Estados Unidos invadem Cuba e lutam contra o povo cubano durante o período de eleições;

1907 - Nicarágua - Tropas invadem e impõem a criação de um protetorado, sobre o território livre da Nicarágua;

1907 - Honduras - Fuzileiros Navais desembarcam e ocupam as Honduras durante a guerra de Honduras com a Nicarágua;

1908 - Panamá - Fuzileiros invadem o Panamá durante o período de eleições;

1910 - Nicarágua - Fuzileiros navais desembarcam e invadem pela 3ª vez Bluefields e Corinto, na Nicarágua;

1911 - Honduras - Tropas enviadas para proteger interesses americanos durante a guerra civil invadem as Honduras;

1911/1941 - China - Forças do exército e marinha dos Estados Unidos invadem mais uma vez a China durante período de lutas internas repetidas;

1912 - Cuba - Tropas invadem Cuba com a desculpa de proteger interesses americanos em Havana;

1912 - Panamá - Fuzileiros navais invadem novamente o Panamá e ocupam o país durante eleições presidenciais;

1912 - Honduras - Tropas norte americanas mais uma vez invadem as Honduras para proteger interesses do capital americano;

1912/1933 - Nicarágua - Tropas dos Estados Unidos com a desculpa de combaterem guerrilheiros invadem e ocupam o país durante 20 anos;

1913 - México - Fuzileiros da Marinha invadem o México com a desculpa de evacuar cidadãos americanos durante a revolução;

1913 - México - Durante a revolução mexicana, os Estados Unidos bloqueiam as fronteiras mexicanas;

1914/1918 - Primeira Guerra Mundial - EUA entram no conflito em 6 de Abril de 1917 declarando guerra à Alemanha. As perdas americanas chegaram a 114 mil homens;

1914 - República Dominicana - Fuzileiros navais da Marinha dos Estados invadem o solo dominicano e interferem na revolução em Santo Domingo;

1914/1918 - México - A Marinha e o Exército invadem o território mexicano e interferem na luta contra os nacionalistas;

1915/1934 - Haiti - Tropas americanas desembarcam no Haiti, em 28 de Julho, e transformam o país numa colónia americana, permanecendo lá durante 19 anos;

1916/1924 - República Dominicana - Os EUA invadem e estabelecem um governo militar na República Dominicana, em 29 de Novembro, ocupando o país durante oito anos;

1917/1933 - Cuba - Tropas desembarcam em Cuba e transformam o país num protetorado económico americano, permanecendo essa ocupação por 16 anos;

1918/1922 - Rússia - Marinha e tropas enviadas para combater a revolução bolchevista. O Exército realizou cinco desembarques, sendo derrotado pelos russos em todos eles;

1919 - Honduras - Fuzileiros desembarcam e invadem mais uma vez o país durante eleições, colocando no poder um governo ao seu serviço;

1918 - Iugoslávia - Tropas dos Estados Unidos invadem a Jugoslávia e intervêm ao lado da Itália contra os sérvios na Dalmácia;

1920 - Guatemala - Tropas invadem e ocupam o país durante greve operária do povo da Guatemala;

1922 - Turquia - Tropas invadem e combatem nacionalistas turcos em Smirna;

1922/1927 - China – A Marinha e o Exército mais uma vez invadem a China durante revolta nacionalista;

1924/1925 - Honduras - Tropas dos Estados Unidos desembarcam e invadem as Honduras duas vezes durante eleição nacional;

1925 - Panamá - Tropas invadem o Panamá para debelar greve geral dos trabalhadores panamianos;

1927/1934 - China - Mil fuzileiros americanos desembarcam na China durante a guerra civil local e permanecem durante sete anos ocupando o território;

1932 - El Salvador - Navios de Guerra dos Estados Unidos são deslocados durante a revolução das Forças do Movimento de Libertação Nacional - FMLN - comandadas por Marti;

1939/1945 - II Guerra Mundial - Os EUA declaram guerra ao Japão em 8 de Dezembro de 1941 e depois a Alemanha e Itália, invadindo o Norte da África, a Ásia e a Europa, culminando com o lançamento das bombas atómicas sobre as cidades desmilitarizadas de Hiroxima e Nagasaki;

1946 - Irão – A Marinha americana ameaça usar artefactos nucleares contra tropas soviéticas caso as mesmas não abandonem a fronteira norte do Irão;

1946 - Iugoslávia - Presença da marinha ameaçando invadir a zona costeira da Iugoslávia em resposta a um avião espião dos Estados Unidos abatido pelos soviéticos;

1947/1949 - Grécia - Operação de invasão de Comandos dos EUA garantem vitória da extrema direita nas "eleições" do povo grego;

1947 - Venezuela - Em um acordo feito com militares locais, os EUA invadem e derrubam o presidente eleito Rómulo Gallegos, como castigo por ter aumentado o preço do petróleo exportado, colocando um ditador no poder;

1948/1949 - China - Fuzileiros invadem pela ultima vez o território chinês para evacuar cidadãos americanos antes da vitória comunista;

1950 - Porto Rico - Comandos militares dos Estados Unidos ajudam a esmagar a revolução pela independência de Porto Rico, em Ponce;

1951/1953 - Coreia - Início do conflito entre a República Democrática da Coreia (Norte) e República da Coreia (Sul), na qual cerca de 3 milhões de pessoas morreram. Os Estados Unidos são um dos principais protagonistas da invasão usando como pano de fundo a recém-criada Nações Unidas, ao lado dos sul-coreanos. A guerra termina em Julho de 1953 sem vencedores e com dois estados polarizados: comunistas ao norte e um governo pró-americano no sul. Os EUA perderam 33 mil homens e mantém até hoje base militar e aeronaval na Coreia do Sul;

1954 - Guatemala - Comandos americanos, sob controle da CIA, derrubam o presidente Arbenz, democraticamente eleito, e impõem uma ditadura militar no país. Jacobo Arbenz havia nacionalizado a empresa United Fruit e impulsionado a reforma agrária;

1956 - Egipto - O presidente Nasser nacionaliza o canal de Suez. Tropas americanas envolvem-se durante os combates no Canal de Suez sustentados pela Sexta Frota dos EUA. As forças egípcias obrigam a coligação franco-israelense-britânica, a retirar-se do canal;

1958 - Líbano - Forças da Marinha invadem e apoiam o exército de ocupação do Líbano durante a sua guerra civil;

1958 - Panamá - Tropas dos Estados Unidos invadem e combatem manifestantes nacionalistas panamianos;

1961/1975 - Vietname. Aliados ao sul-vietnamitas, o governo americano invade o Vietname e tenta impedir, sem sucesso, a formação de um estado comunista, unindo o sul e o norte do país. Inicialmente a participação americana restringe-se a ajuda económica e militar (conselheiros e material bélico). Em Agosto de 1964, o congresso americano autoriza o presidente a lançar os EUA em guerra. Os Estados Unidos deixam de ser simples consultores do exército do Vietname do Sul e entram num conflito traumático, que afetaria toda a política militar dali para a frente. A morte de quase 60 mil jovens americanos e a humilhação imposta pela derrota do Sul em 1975, dois anos depois da retirada dos Estados Unidos, moldou a estratégia futura de evitar guerras que impusessem um custo muito alto de vidas americanas e nas quais houvesse inimigos difíceis de derrotar de forma convencional, como os vietcongues e suas táticas de guerrilhas;

1962 - Laos - Militares americanos invadem e ocupam o Laos durante guerra civil contra-guerrilhas do Pathet Lao;

1964 - Panamá - Militares americanos invadiram mais uma vez o Panamá e mataram 20 estudantes, ao reprimirem a manifestação em que os jovens queriam trocar, na zona do canal, a bandeira americana pela bandeira de seu país;

1965/1966 - República Dominicana - Trinta mil fuzileiros e paraquedistas desembarcaram na capital do país, São Domingo, para impedir a nacionalistas panamianos de chegarem ao poder. A CIA conduz Joaquín Balaguer à presidência, consumando um golpe de estado que depôs o presidente eleito Juan Bosch. O país já fora ocupado pelos americanos de 1916 a 1924;

1966/1967 - Guatemala - Boinas Verdes e marines invadem o país para combater movimento revolucionário contrário aos interesses económicos do capital americano;

1969/1975 - Camboja - Militares americanos enviados depois que a Guerra do Vietnam invadem e ocupam o Camboja;

1971/1975 - Laos - EUA dirigem a invasão sul-vietnamita bombardeando o território do vizinho Laos, justificando que o país apoiava o povo vietnamita na sua luta contra a invasão americana;

1975 - Camboja - 28 marines americanos são mortos na tentativa de resgatar a tripulação do petroleiro estadunidense Mayaquez;

1980 - Irão - Na inauguração do estado islâmico formado pelo Aiatolá Khomeini, estudantes que haviam participado da Revolução Islâmica do Irão ocuparam a embaixada americana em Teerão e fizeram 60 reféns. O governo americano preparou uma operação militar surpresa para executar o resgate, frustrada por tempestades de areia e falhas em equipamentos. No meio da operação frustrada, oito militares americanos morreram no choque entre um helicóptero e um avião. Os reféns só seriam libertados um ano depois do sequestro, o que enfraqueceu o então presidente Jimmy Carter e elegeu Ronald Reagan, que conseguiu aprovar o maior orçamento militar em época de paz até então;

1982/1984 - Líbano – Os Estados Unidos invadiram o Líbano e envolveram-se nos conflitos no país logo após a invasão por Israel - e acabaram envolvidos na guerra civil que dividiu o país. Em 1980, os americanos supervisionaram a retirada da Organização pela Libertação da Palestina de Beirute. Na segunda intervenção, 1.800 soldados integraram uma força conjunta de vários países, que deveriam restaurar a ordem após o massacre de refugiados palestinos por libaneses aliados a Israel. O custo para os americanos foi a morte de 241 fuzileiros navais, quando os libaneses explodiram um carro bomba perto de um quartel das forças americanas;

1983/1984 - Ilha de Granada - Após um bloqueio económico de quatro anos a CIA coordena esforços que resultam no assassinato do 1º Ministro Maurice Bishop. Seguindo a política de intervenção externa de Ronald Reagan, os Estados Unidos invadiram a ilha caribenha de Granada alegando prestar proteção a 600 estudantes americanos que estavam no país, as tropas eliminaram a influência de Cuba e da União Soviética sobre a política da ilha;

1983/1989 - Honduras - Tropas enviadas para construir bases em regiões próximas à fronteira invadem as Honduras;

1986 - Bolívia – O Exército invade o território boliviano na justificativa de auxiliar tropas bolivianas em incursões nas áreas de cocaína;

1989 - Ilhas Virgens - Tropas americanas desembarcam e invadem as ilhas durante a revolta do povo do país contra o governo pró-americano;

1989 - Panamá - Batizada de Operação Causa Justa, a intervenção americana no Panamá foi provavelmente a maior batida policial de todos os tempos: 27 mil soldados ocuparam a ilha para prender o presidente panamiano, Manuel Noriega, antigo ditador aliado do governo americano. Os Estados Unidos justificaram a operação como sendo fundamental para proteger o Canal do Panamá, defender 35 mil americanos que viviam no país, promover a democracia e interromper o tráfico de drogas, que teria em Noriega o seu líder na América Central. O ex-presidente a cumprir prisão perpétua nos Estados Unidos faleceu em 29.5.2017.

1990 - Libéria - Tropas invadem a Libéria justificando a evacuação de estrangeiros durante a guerra civil;

1990/1991 - Iraque - Após a invasão do Iraque ao Kuwait, em 2 de Agosto de 1990, os Estados Unidos, com o apoio de seus aliados da NATO, decidem impor um embargo económico ao país, seguido de uma coligação anti Iraque (reunindo além dos países europeus membros da NATO, o Egipto e outros países árabes) que ganhou o título de "Operação Tempestade no Deserto". As hostilidades começaram em 16 de Janeiro de 1991, um dia depois do fim do prazo dado ao Iraque para retirar tropas do Kuwait. Para expulsar as forças iraquianas do Kuwait, o então presidente George Bush destacou mais de 500 mil soldados americanos para a Guerra do Golfo;

1990/1991 - Arábia Saudita - Tropas americanas destacadas para ocupar a Arábia Saudita que era base militar na guerra contra o Iraque;

1992/1994 - Somália - Tropas americanas, num total de 25 mil soldados, invadem a Somália como parte de uma missão da ONU para distribuir mantimentos para a população esfomeada. Em Dezembro, forças militares norte-americanas (comando Delta e Rangers) chegam a Somália para intervir numa guerra entre as fações do então presidente Ali Mahdi Muhammad e tropas do general rebelde Farah Aidib. Sofrem uma fragorosa derrota militar nas ruas da capital do país;

1993 - Iraque - No início do governo Clinton é lançado um ataque contra instalações militares iraquianas em retaliação a um suposto atentado, não concretizado, contra o ex-presidente Bush, em visita ao Kuwait;

1994/1999 - Haiti - Enviadas pelo presidente Bill Clinton, tropas americanas ocuparam o Haiti na justificativa de devolver o poder ao presidente eleito Jean-Betrand Aristide, derrubado por um golpe, mas o que a operação visava era evitar que o conflito interno provocasse uma onda de refugiados haitianos nos Estados Unidos;

1996/1997 - Zaire (ex-República do Congo) - Fuzileiros Navais americanos são enviados para invadir a área dos campos de refugiados Hutus;

1997 - Libéria - Tropas dos Estados Unidos invadem a Libéria justificando a necessidade de evacuar estrangeiros durante guerra civil sob fogo dos rebeldes;

1997 - Albânia - Tropas invadem a Albânia para evacuar estrangeiros;

2000 - Colômbia - Marines e "assessores especiais" dos EUA iniciam o Plano Colômbia, que inclui o bombardeamento da floresta com um fungo transgénico fusarium axyporum (o "gás verde");

2001 - Afeganistão - Os EUA bombardeiam várias cidades afegãs, em resposta ao ataque terrorista ao World Trade Center em 11 de Setembro de 2001. Invadem depois o Afeganistão onde ficaram até princípios de 2022;

2003 - Iraque - Sob a alegação de Saddam Hussein esconder armas de destruição massiva e financiar terroristas, os EUA iniciam intensos ataques ao Iraque. É batizada pelos EUA de "Operação Liberdade do Iraque" e por Saddam de "A Última Batalha", a guerra começa com o apoio apenas da Grã-Bretanha, sem o endosso da ONU e sob protestos de manifestantes e de governos no mundo inteiro. As forças invasoras americanas retiraram-se em 2021.

ENTRE 2014/2016 esteve por trás do golpe que derrubou a PRESIDENTA DILMA, no Brasil, e com o objetivo de roubar o Petróleo brasileiro.

2020: matou o GENERAL QASEEM SULEIMANI com certeza por conta do Petróleo. Irão anuncia descoberta de um imenso campo de petróleo.

O total de mortos promovidos pelos EUA atingiram mais de 100 milhões de pessoas direta ou indiretamente. Sem ser denunciados em tribunais internacionais.

Obs: Lista da Fonte: Urias Rocha, jornalista e ex professor de Mato Grosso do Sul.

2014 – Os EUA dominaram a Ucrânia e impuseram um governo neonazi no poder, que perdeu as eleições mais tarde a favor do governo atual que luta aguerridamente contra os invasores russos desde Fevereiro de 2022. O complexo Industrial/Militar aumentou a sua produção para fornecer esta guerra, que Trump, oportunisticamente, quer que a Europa pague.

2025 – Os EUA e o seu cão de fila (Israel) bombardeiam o Irão.

Depois disto, a administração atual dos EUA parece querer seguir o mesmo caminho da Guerra, pelo que se vê pelas ameaças de Trump, e aparato militar dentro e fora do país para “manter a ordem” nos Estados governados por Democráticos, e no exterior para intimidar aqueles que não obedecem às suas “ordens”. Venezuela, Colômbia, México, Gronelândia, Canal do Panamá, Canadá e sabe lá Deus o que mais vai na cabeça deste ditador.

Trump ameaça invadir a Venezuela com o protesto de querer combater o narcotráfico, mas, ao mesmo tempo, indulta o ex-presidente das Honduras Juan Orlando Hernandez, condenado a 45 anos de prisão nos Estados Unidos por tráfico de droga, que acaba de ser libertado em 1 de Dezembro, apesar de ter prejudicado muito os Estados Unidos.

Porque persegue um e indulta outro, acusados precisamente do mesmo crime? Resposta fácil: O que não acata nem faz o que ele quer é perseguido e o que obedece é indultado apesar de ser um criminoso condenado.

E para memória futura: Os Estados Unidos da América, o país dos negociantes e dos interesses do grande capital, foi o único país que não teve escrúpulos em utilizar a bomba atómica em cidades desmilitarizadas e densamente povoadas. Um autêntico genocídio.


terça-feira, 25 de novembro de 2025

 

UM BEM ESSÊNCIAL É A INFORMAÇÃO

    Imagens: Pinterest


Temos de estar atentos. Um amigo meu, que é Apóstolo protestante e que eu julgava evangélico, que tem uma igreja em New Jersey, abriu-me os olhos quanto aos falsos pastores principalmente das igrejas evangélicas brasileiras. Ele ensinou-me que nós devemos afastar-nos das igrejas institucionalizadas e procurar padres ou pastores que ensinem os evangelhos da Bíblia e não estejam ao serviço dos interesses das instituições (igrejas). Sempre que tivermos dúvidas devemos consultar a Bíblia e não aceitar as alterações que eles vão introduzindo.

Igrejas institucionalizadas são instituições religiosas com estruturas hierárquicas e organizacionais definidas, como a Igreja Católica ou igrejas evangélicas históricas. Elas contrastam com modelos como a Igreja Orgânica que prioriza reuniões mais informais e comunitárias em lares, buscando um retorno ao modelo da igreja primitiva. Embora a institucionalização possa trazer organização e estrutura, algumas críticas apontam que ela pode dar prioridade aos interesses da instituição sobre as relações interpessoais e do espírito.

De modo como as coisas estão, devido aos interesses e corrupção nas igrejas institucionalizadas, esse meu amigo já me disse que nós nem nos devemos identificar como católicos, evangélicos, batistas, mórmones, ou o que quer que seja, mas sim simplesmente como Cristãos. Cristãos são seguidores do cristianismo, uma religião abraâmica monoteísta baseada nos ensinamentos de Jesus Cristo. A palavra "cristão" significa "seguidor de Cristo" e, embora tenha sido um termo pejorativo no início, tornou-se o nome oficial para os discípulos de Jesus. Existem mais de 2 mil milhões de cristãos no mundo, divididos principalmente em três grandes grupos: católicos, protestantes e ortodoxos.

Procuremos seguir a Lei de Deus conforme os Evangelhos.

É bom estarmos informados, mas fora do circuito normal e institucionalizado da informação.

A informação convencional está fortemente condicionada e aprisionada no redil controlado pelos senhores do mundo, os líderes que possuem a riqueza do planeta enquanto as populações forem mantidas na ignorância do que de facto se passa.

No momento em que os populares abrirem os olhos e se aperceberem de que são autênticos escravos que de olhos fechados, e segundo os valores impostos como sendo os corretos e verdadeiros, suportam esses senhores untuosos e tirânicos, tudo mudará e haverá então "justiça" na distribuição da riqueza.

Não se compreende porque a riqueza concentrada nos SETE homens mais ricos do mundo daria para acabar com a fome no mundo por quatro vezes. Está tudo adormecido e nem se apercebem desta monstruosidade.

Deste modo, a única maneira de sabermos a "verdade" é procurar a informação que circula fora do sistema e foge ao controlo dessa gente. Antes da Internet era mais fácil controlar essa informação, mas agora há sempre "fugas" e a prova está na barafunda que o mundo atravessa nos dias atuais.

Um dos "esquemas" desses senhores do mundo, numa tentativa de amordaçar a Internet, foi a de provocar incidentes terroristas, muitos dos quais ainda não conseguiram explicar a contento das populações, mas permitiram montar uma máquina de repressão implacável para "combater o terrorismo".

Deste modo, os direitos das populações foram pura e simplesmente apagados das constituições dos países onde esses senhores penetraram mais a fundo e se vão estendendo por outras nações a coberto da crise "fabricada" e imposta por eles. Hoje, a coberto da "crise" tudo é possível e a constituição deixa de contar. Nos países onde já estão instalados, sem contestação praticamente nenhuma, e com a maioria da população adormecida pela propaganda, todos aqueles que ainda contestam são cercados, apelidados de "terroristas" e a coberto das novas leis antiterrorismo são eliminadas.

Esta informação não chega às populações. As populações só têm conhecimento daquilo que a censura deixa passar.

Vemos, por exemplo a novela da saída do Papa católico, Bento XVI, devido à pressão interna da Igreja, marcada por escândalos de corrupção e abusos sexuais. A informação convencional disse que ele estava doente e sem forças e por isso resolveu desistir e dar lugar a outro. Mas como essa desculpa é simplista demais e levanta suspeitas porque há factos que não podem ser escondidos, alguns artigos (bem controlados) vêm falando de um lóbi homossexual que domina nos bastidores do Vaticano (informação que pode ser dada visto TODOS saberem os problemas que a igreja tem com a homossexualidade e pedofilia no seu seio) e dos problemas financeiros e contas mais ou menos sujas (o que TODA a gente já sabia desde o escândalo do Banco do Vaticano) e falam, muito por alto num documento de 300 páginas resultante de uma investigação que o Papa mandou fazer sobre o funcionamento e problemas do Vaticano.

Os cardeais, antes de se reunirem para nomearem outro Papa, ainda quiseram tomar conhecimento desse relatório, mas foi-lhes negado (porquê? Qual a legitimidade da Curia?) sendo entregue apenas ao novo Papa.


Portanto, a verdadeira razão porque o Papa abdicou permanece escondida. As notícias fornecidas pela informação convencional não passam de factos já conhecidos por todos. Na informação não controlada e fora do sistema aventam outras hipóteses. Falam, por exemplo na existência de um Planeta X que se desloca em direção à Terra. Alguns sites, que seguiam passo a passo o avanço deste planeta e mostravam fotos muito nítidas e explícitas, "desapareceram" da Web. Foram "censurados" e não há mais informação e fotos sobre o avanço desse planeta.

Foram censurados por "alguém", ou porque estavam a fazer mossa ou porque está para acontecer algo dentro de pouco tempo. Toda a informação sobre esse planeta levanta a hipótese de ser habitado por seres que já estiveram na Terra. É um planeta que passa perto da Terra de 3600 a 3600 anos e a sua passagem tem sempre repercussão na Terra. A comunidade “científica” rejeita a existência desse planeta. Porquê?

Se isto é uma fantasia porquê "apagar" os sites? Porque querem esconder a informação?

Ora, sabe-se que se for provado que há mais vida no Universo os dogmas da Igreja caem por Terra. A teoria de Deus ter criado o Sol para iluminar a Terra, precisamente, a Lua e as estrelas para o mesmo efeito sendo a Terra o centro da criação (já se sabe que isso está errado em relação ao Sol, Lua e estrelas) não terá razão de ser. Ou seja: os "sacerdotes" e o Papa, é claro, não aceitam, de modo nenhum a ideia de que possam existir mais civilizações espalhadas pelo Universo, porque acreditam que Deus existe só para a Sua Criação no planeta Terra, não conseguindo extrapola-Lo para o Universo.

Qual será então a verdadeira razão para o Papa abdicar?

E para terminar. Se de facto a desculpa do Papa fosse verdadeira, dizer ter o problema de saúde, e se de facto ele fosse o vigário de Deus, Deus libertá-lo-ia da doença, assim como fez aos apóstolos, e dar-lhe-ia força e longevidade para continuar a sua tarefa (Mesmo assim viveu até aos 93 anos). Se o Espírito Santo não o ampara nem lhe dá essa força necessária é porque ele não é um "soldado de Deus". Uma confirmação da informação não convencional de que o Vaticano é um antro de perdição e trabalha para Satanás e não para Deus.

Se isto for verdade (a conclusão, mas não o facto) é o fim do dogma da Igreja Católica e das outras igrejas cristãs. Terá tudo de ser revisto e talvez comecem a interpretar a bíblia mais pela análise literal do texto do que pela espiritualidade subjetiva.

Ou seja, conforme já escrevi uma vez: Na Bíblia está o mistério do Mundo. O problema é interpretar, porque a Revelação foi feita em determinadas épocas em que, forçosamente, por dificuldade de compreensão para a evolução no momento, alguns ensinamentos foram escondidos, outros adaptados à época e outros permaneceram ambíguos, pelo que permitem interpretações diferentes. Acrescentamos a isto as traduções feitas de diversas línguas, em que os textos devem ter sofrido influências da mitologia e filosofia dos povos que traduziram os escritos originais. Tenho dificuldade, até, na compreensão de algumas passagens que na Bíblia protestante, mais formal, me apontam um caminho e na Bíblia católica, com a linguagem mais moderna, apontam outro caminho. Ou seja, além da diferença entre Protestantes e Católicos, lutamos com a dificuldade entre a interpretação teológica, mais espiritual e muito subjetiva, e a interpretação literal do texto em que tentamos visionar o que está escrito tendo em conta a evolução atual. É como irmos à antiguidade, com uma máquina do tempo, e tentarmos explicar ao povo o que é a televisão, um computador, um satélite, uma aeronave, um helicóptero, um submarino, etc., levando algumas amostras.


Esse povo iria tentar concretizar, em desenho ou em narrativa, aquilo que viram e ouviram conforme o seu grau de evolução e essa informação seria deturpada ao longo dos anos até chegar aos nossos dias como narrativas fantásticas e com significados obscuros de espiritualidade. Esta estela Suméria reproduz o que viram e lembram muito bem, um helicóptero, um submarino, um bombardeiro a lançar uma bomba e um avião convencional.

Como explicar passagens confusas da Bíblia como por exemplo quando Josué socorre Gibeon (Josué 13). Esta e outras passagens que se iam tornando confusas conforme se ia desenvolvendo a Ciência, despoletaram a reação da Igreja Católica que se julga a detentora da "verdade", mesmo que escamoteada quando não a percebe, dando origem à Inquisição e todos os atos de verdadeiro barbarismo que se seguiram só para defenderem a instituição que consideram infalível. Copérnico e Galileu bem sentiram na pele o facto de declararem, sobre este exemplo, que a Terra gira em volta do Sol.

Cientistas que trabalhavam no projeto Human Genome (Projeto Genoma) ficaram perplexos diante de uma descoberta: acreditam que 97% das chamadas "sequências não-codificadas" do DNA humano correspondem a uma porção de herança genética proveniente de formas de vida extraterrestre. As sequências foram analisadas por programadores de computadores, matemáticos e outros estudiosos. O Professor Chang concluiu que o "DNA-lixo" foi criado por algum tipo de "programador alienígena". Alguém manipulou e "aperfeiçoou" a vida e a raça humana, fazendo de um hominídeo primitivo, como o homo erectus, o atual homo sapiens. Um dos argumentos em que se apoia essa ideia é a improbabilidade do surgimento do homo sapiens de maneira súbita, um processo que fere os princípios do Darwinismo ortodoxo. O homem contemporâneo lembra, em tudo, um ser híbrido, uma combinação genética de material extraterrestre com a herança do homo erectus. (Scientists find Extraterrestrial genes in Human DNA por John Stokes). Sugiro lerem o site: https://axometro.pt/codigo-genetico-alienigena-dna-humano/


Será que na 1ª Epístola aos Coríntios, no capítulo 15, versículos 46 a 49, Paulo nos revela isto só que de uma forma mais compreensível para o tempo em que desconheciam a manipulação genética e levaram os factos para o campo eminentemente espiritual? Vejamos: " o primeiro a ser feito não foi o corpo espiritual, mas o animal, e depois o espiritual. O primeiro homem foi tirado da terra (homem produto da evolução material, o Homo Erectus) e é terrestre; o segundo homem vem do Céu (ADN da raça evoluída que manipulou geneticamente o Homo Erectus). O homem feito da terra foi o modelo dos homens terrestres; o homem do Céu é o modelo dos homens celestes. E assim como trouxemos a imagem do homem terrestre, assim também traremos a imagem do homem celeste (fusão do ADN da raça celeste - vinda do espaço/Céu – com o ADN do Homo Erectus, gerando o Homo Sapiens)".

Paulo não refere o espírito vital, o "sopro de Deus", mas refere-se concretamente ao "modelo" dos homens celestes, portanto um ser já formado e material. Fala na existência de "outros" homens vindos do Céu (espaço sideral).

No entanto pela interpretação teológica o primeiro homem, vindo do pó da terra é Adão e o homem do Céu será Jesus. Uma interpretação muito rebuscada e só ao alcance dos teólogos. Quem leia a Bíblia, sem a formação superior, não consegue chegar a essa interpretação. E nem os sacerdotes católicos o explicam. A mim, explicou-me esta passagem o Apóstolo protestante, que se considera como apenas um Cristão Bíblico. É portanto uma interpretação eminentemente espiritual.

As diversas derivações do Cristianismo, começando pelo Catolicismo e acabando nas inúmeras igrejas evangélicas, desviaram a humanidade da adoração, amor e confraternização individual com Deus para uma série de rituais e dogmas que procuram mais exaltar a instituições religiosas, com as suas hierarquias inventadas e mediadoras, para melhor manipularem os seus adeptos.

A Igreja Católica Apostólica Romana é a Instituição que mais prejudica o Cristianismo e está a ser coadjuvada, atualmente, pelas Igrejas Evangélicas que também fugiram ao ensinamento primordial do Mestre, caindo ambas no idolatrismo e iniquidade. Desviaram-se das escrituras. E esse desvio já vem da dominação romana, onde começou a ser engendrado o plano para denegrir a nova religião provenientes dos ensinamentos do Mestre Jesus.


O império Romano viu vantagem em "absorver" essa igreja nascente. Já que os não podia combater com sucesso o melhor era juntar-se a ela e miná-la por dentro, o que de facto aconteceu. Desde o momento em que a Igreja Cristã se tornou oficializada como religião do Estado Romano, esta começou a ser minada e "conquistada" e absorvida, dando como resultado a Igreja Católica Romana que, a par do seu mentor, cometeu as maiores barbaridades e mortes no mundo, em nome de DEUS. Só que o DEUS deles não é a mesma entidade do nosso DEUS.

Aliás é esse o procedimento normal da Igreja católica romana. Mesmo nos seus rituais mais sagrados, sabe-se que são adaptações de rituais pagãos com novos nomes, o que faz com que os verdadeiros crentes não estejam a homenagear o que o nome fictício representa mas o verdadeiro acto que foi adaptado. Ao orarem a Deus (da Igreja Católica) estão a orar ao Sol, ao celebrarem o Natal com árvores de natal e neve (onde estão as árvores e a neve em Belém?) estão a celebrar o culto pagão germânico.

Em 325 o imperador Constantino e o Papa S. Silvestre l, criaram o dia de Natal em 25 de Dezembro, data em que se celebrava em Roma o dia de "natallis invict sollis", ou seja, o dia do nascimento do vitorioso Sol.

A Enciclopédia Britânica-Edição de 1946; relata sobre o Natal o seguinte "O natal não constava entre as festividades da igreja, não foi instituído pela igreja primitiva, nem pelos apóstolos, e nem pelas autoridades bíblicas. Foi formado e trazido do paganismo!" .

E a Enciclopédia Americana-edição de 1944 diz: "o natal de acordo com muitas autoridades, não se celebrou nos primeiros séculos da igreja. A Árvore de natal é de origem germânica, datando do tempo de S Bonifácio. Foi adotada para substituir o sacrifício ao carvalho-árvore-de Odim, deus mitológico. Adoravam-se também uma árvore em homenagem ao deus-menino pagão. Porquanto, o costume de usar árvores de natal dentro de casa, é uma idolatria herdada do paganismo".

Ao contrário da doutrina das igrejas institucionalizadas, Jesus ensinou o homem a ter a sua fé individual, sem mediadores, em que o ser humano é que toma as suas decisões livres (por isso é que Deus lhe deu o livre arbítrio) sem estar "preso" a determinada igreja com a sua Teologia determinada por leis humanas, muitas delas impostas para benefício da instituição e de todos os que dela vivem.

No Sermão da montanha Jesus ensinou (Mateus 6: 5,6,7,8): " E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar de pé, nas Sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens… Mas tu, quando orares, entra no teu aposento, e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em oculto; e teu Pai, que vê secretamente, te recompensará… E, orando, não usareis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito falarem serão ouvidos… porque o vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes".

Ou seja: devemos orar (e não rezar, pois a diferença é que ao orar falamos diretamente a Deus com palavras nossas e rezar trata-se da repetição automática de textos memorizados que se debitam sem pensar) diretamente ao Pai, sem intermediários, em privado e não sob o jugo de práticas institucionalizadas e rituais impostos, na maior parte sem compreendermos o alcance do que estamos a repetir. As missas em latim era para isso mesmo. Os fiéis não sabiam a quem oravam na verdade. Limitavam-se a repetir frases memorizadas e a "dar energia" sem saberem a quem.

E sempre que surjam dúvidas, normalmente levantadas pelas diversas interpretações da Bíblia que essas instituições apresentam, não há nada como ler a própria Bíblia e confiar na inspiração do Espírito Santo, o Espírito vivificador que banha todo o Universo. Para isso portamos uma Centelha do Espírito Divino e Jesus deixou na Terra (o planeta que estava em quarentena e sob custódia dos seres celestiais que o governavam) o Espírito Santo para nos assistir doravante. Pela oração individual essa ligação torna-se cada vez mais forte e a nossa consciência vai-se ampliando cada vez mais.