Escrevi
este artigo em 2014 e em 2016, mas está atual porque os personagens
continuam a sua dança pelos postos-chave da nossa sociedade,
independentemente do partido político que esteja a governar.
Imagem:
Arionaro Cartuns
O
sistema em que vivemos é o assassino ambiental e humano perfeito
e, contudo, é o sistema que controla o Mundo e a mente das
pessoas. Para este sistema sobreviver e aumentar a produção todos
os anos, é indispensável que nós violentemos o planeta para
conseguir mais e mais recursos e o envenenemos com cada vez mais
poluição.
Imagem:
Toda Matéria
Este
é o sistema apoiado por todos os principais movimentos políticos
do mundo. Esta é a "sabedoria" convencional que está a
destruir a Terra. Daí em pensar na evolução negativa, ou
involução, da sociedade.
Para
mim, a geração da qual saiu o grupo que tomou o poder em Portugal
e atacou assanhadamente a terceira idade, formado nos
gabinetes das juventudes partidárias, está mal-educada, tanto na
formação cívica como na formação académica. Se lhes faltarem
as máquinas de calcular e computadores nem uma simples conta de
subtrair sabem fazer, e muito menos calcular uma raiz quadrada.
Basta ir a um estabelecimento comercial e verificar que a maioria
dos jovens dessa geração não conseguem fazer um troco de cabeça,
tendo de recorrer sempre às máquinas de calcular. Pode haver
exceções, mas a regra é esta. Aliás tudo em conformidade com
os “Protocolos dos sábios de Sião”, que
apesar de contestados pelo “sistema” acertam em tudo aquilo que
foi convencionado fazer. Está tudo a acontecer conforme escrito e
publicado.
Como,
por exemplo: «Vícios,
endividamento, instabilidade financeira , pânico... "Dominar
as pessoas pelos seus vícios, distrair a atenção das massas pelas
diversões populares, jogos, competições desportivas, etc;
divertir o povo para impedi-lo de pensar. Destruir toda a
estabilidade financeira: multiplicar as crises económicas e
preparar a bancarrota universal; parar as engrenagens da
indústria; fazer ir
por água abaixo todos os valores;
concentrar todo o ouro do mundo em certas mãos; deixar capitais
enormes em absoluta estagnação; num dado momento suspender todos
os créditos».
«
Armamos todos os partidos e fizemos do poder o alvo de todas as
ambições. Transformamos os Estados em arenas onde
reinam os distúrbios...
Dentro de pouco tempo, as desordens e
bancarrotas surgirão por toda a parte».
"Os
gentios são um rebanho de carneiros e nós somos os lobos!
E bem
sabeis o que acontece aos carneiros quando os lobos penetram no
redil!
Fecharão ainda os olhos sobre tudo o mais, porque nós
lhes prometeremos restituir todas as liberdades confiscadas, quando
se aquietarem os inimigos da paz e os partidos forem reduzidos à
impotência. É inútil dizer que esperarão muito tempo esse recuo
ao passado..."
Cegos
e surdos a estas movimentações dos líderes mundiais, mas de
acordo com o objetivo dos Illuminati em degradar
cada vez mais a educação “deste bando de carneiros” e
consequentemente os valores morais e éticos de um país, os vindos
das Juventudes partidárias, pela mentalidade ainda existente neste
pobre país, conseguem diplomas e licenciaturas de modo um pouco
obscuro, graças ao compadrio e interesses de grupos que se “colam”
ao poder para sobreviverem. Para uns é “conveniente” opor o Dr.
antes do nome para assim poderem ocupar lugares de relevo nas
empresas público/privadas, na banca e noutras empresas particulares
que abrem as portas a estes políticos para poderem beneficiar do
tesouro público. Fica tudo em família e o povo ignorante aceita
esta dança dos “doutores” que só têm provado a sua
incompetência pelo estado em que deixam as empresas que passam
pelas suas mãos.
Podem
ser exímios na manipulação de máquinas informáticas, mas nada
sabem e nada têm retido nos seus cérebros. Se houver um
"apagão" prolongado, provocado ou por acidente,
regressarão à idade da pedra. Eu, observei, na minha vida
profissional, no contacto que tive com licenciados, na sua
dificuldade em redigir e fazer contas e, até, para projetos
estruturais recorrem a cálculos já efetuados por outros (que
estão em memória informática) que adaptam às situações
presentes. De vez em quando lá vem a notícia de que determinada
obra, ainda em construção, ruiu.
Hoje,
o "técnico" superior ou médio, aprende a operar com
computadores, onde a informação está, mesmo a mais rudimentar (em
vez de estar nos seus cérebros), que efetiva a prática
profissional sem precisar de recorrer ao raciocínio e trabalho
árduo nos cálculos de execução… Nem a Tabuada
sabem! Hoje não ensinam a Tabuada no ensino básico.
Banalização
da mediocridade – Maurício Ferro
Tudo
isto, toda esta nova tecnologia mal aplicada (de
auxiliar do homem passou para orientadora do homem),
de recursos mal aproveitados (consequência da falta de
formação efetiva), falta de educação (cívica e
académica), contribui para a degradação do homem, para o
primitivismo, para os atropelos, para a lei do mais forte, porque se
deixam seduzir com muito mais facilidade pelo materialismo e desejo
de enriquecer a qualquer custo. Deixa de haver um freio
moral, um consciente racional, o amor pelo próximo e a manutenção
da Instituição familiar (o núcleo de apoio de
qualquer povo) com uma perspetiva de realização e
felicidade pessoal completamente distorcida da realidade.
Os
membros idosos deixam de ser respeitados e passam a ser amontoados
em "depósitos" para esperarem pela morte. Até os
espetáculos públicos deixaram de ser classificados e as crianças
absorvem tudo de mal que apareça e que não deve ser para a sua
idade. Já não há filtros nenhuns e como a criança mistura
realidade com ficção, acaba por experimentar na vida real aquilo
que vê na televisão, cinema ou computador.
Hoje, o
sinónimo de realização é conseguir obter dinheiro,
boas casas, bons carros e bens materiais supérfluos, atropelando
tudo e todos para os conseguirem. A ostentação, o mostrar ser
superior do vizinho do lado, é uma constante, mesmo que se
endividem até a ponta dos cabelos. A nova vida mundana, com novos
atrativos, cada vez mais radicais, levando a práticas bizarras por
serem diferentes e impressionarem os "outros" levam ao que
lemos nas páginas classificadas dos jornais: "relações
íntimas, promiscuidade, troca de casais, bruxarias, mesinhas,
amarrações" até às notícias do aumento de criminalidade
com autênticos requintes de selvajaria, como notícias de
importância capital como se não houvesse nada mais importante no
mundo.
Há
subsídios para praticarem o aborto, mas não há para a
prevenção e para a natalidade. Não há subsídios para a Cultura.
Desmantelam Orquestras sinfónicas e companhias de ballet por
falta de dinheiro, mas correm rios de dinheiro para o futebol e
estádios a apodrecerem por falta de uso.
Não
há respeito pelo semelhante, pelos seres vivos, já não se pode
circular pelas ruas em sossego e tranquilidade, mesmo à luz do dia.
As residências precisam de gradeamentos e de alarmes antirroubo, e
ainda me querem convencer de que estamos melhor?
Os
leques salariais são cada vez mais alargados e já não existe uma
classe média como existia. As injustiças são cada vez maiores e a
distância entre os ricos e os pobres aumenta cada vez mais. Há
trinta anos atrás a repartição de riqueza era mais justa, porque
todo aquele espaço vazio de hoje, entre ricos e pobres, era ocupado
pelos remediados.
Do
resto, já não vale a pena falar. Das elites que se colaram aos
partidos, aos compadrios e das famílias, onde os privilégios
passam de pais para filhos, sobre o olhar complacente do povo
explorado que, na sua ignorância, ainda bate palmas e tem esperança
de que "esses" indivíduos lhes possam valer, e confiam
nos partidos ultrapassados que ainda nos governam, mesmo depois dos
grandes escândalos que provocaram a atual crise mundial.
Os partidos hoje estão completamente vazios de gente competente para
resolverem aquilo que prometem ao povo, porque a política já não
tem o fulcro em cada país, mas sim em Bruxelas.
È lá que legislam as matérias relevantes e os governos nacionais
executam, qualquer que seja a sua ideologia.
Os
partidos digladiam-se, não para pôr em prática o modelo
ideológico mas sim para ocuparem os cargos e distribuírem as
benesses pelos seus partidários e apoiantes. Depois de lá estarem
terão de cumprir as ordens emanadas do Parlamento Europeu. Portanto
o interesse é apenas de ocuparem os lugares e os "tachos"
à disposição de quem está no “poder” no momento.
Esses
lugares estão distribuídos pelos apoiantes e familiares dos
partidos coligados. Amanhã, se outro partido ganhar, esses “tachos”
passarão para as mãos dos apoiantes da sua família política. E o
pior é que aquelas centenas de assessores e “afilhados” do
partido, ou partidos perdedores, são sempre absorvidos pelos
quadros da função pública. Tem de haver, SEMPRE, funcionários a
mais porque esta torneira nunca é fechada.
E
o Povo fica na mesma. SEMPRE.
E
para resolver a crise que os partidos e capitalistas, que sempre
sugaram o país, criaram, serão os pobres cidadãos, que nunca
viram sequer o fundo rapado de um tacho, que terão de contribuir
com a fatia maior. Milhares de falências, milhares de
desempregados, e esses indivíduos, na maioria desta geração,
oriundos das juventudes partidárias e filhos de papás que passaram
a pasta, preocuparam-se mais em subsidiar Bancos, que apresentam
lucros imensos, e grandes empresas semi-estatais que lhes
assegurarão um bom "tacho" quando terminarem aquela
comissão de serviço, e não se preocuparam em salvar as pequenas
empresas em falência.
A
realidade é esta.
O
sistema criado pelos partidos
existentes, pois os outros que não são do arco da
governação, são coniventes, pois sempre “abicham” qualquer
coisa, bem como os Sindicatos e organizações “oficiais”
contestatárias, só para dar credibilidade ao regime corrupto em
que estamos mergulhados.
E
para enfeitar o ramalhete o principal culpado, aquele que nunca se
engana e destruiu toda a capacidade produtiva do país, ainda se dá
ao luxo de dar conselhos que, como sempre, são hipócritas e sem o
mínimo de respeito pelos portugueses.
Agora,
o maior desejo desses senhores que perderam o poder, é que o país
caia, só para lhes dar razão. Afinal sempre há outro caminho e
consegue-se fazer orçamentos sem ferir a Constituição Portuguesa.
A oposição hoje, pode denominar-se de "profetas da desgraça"
porque não têm capacidade para fazer melhor. A mediocridade é
tanta que até mete dó.
Se
o poder atual descambar e despistar-se não temos ninguém com
capacidade para levar Portugal a bom porto. As pessoas capazes e
competentes afastaram-se pura e simplesmente desta fauna miserável
que nem sabe (não têm inteligência suficiente para isso)
a triste figura que faz.
Enquanto
este sistema perdurar nada avança neste país. Mantém-se apenas
o status quo com os mesmos interesses instalados de
sempre a saquearem o país.