AS JOGADAS DOS AMERICANOS PARA ESCONDER A DÍVIDA GIGANTESCA QUE TÊM
Países da Europa atravessaram grandes crises económicas, agravadas pelas medidas que os Estados Unidos iam impondo a esses países, forçando-os a “entregarem-se” aos créditos do Fundo Monetário Internacional que, para receberem o que emprestam com grandes lucros, iam impondo. Impuseram um grau de austeridade enorme às economias mais fracas como Portugal, Grécia e Irlanda.
A grande experiência para golpes futuros. Nada tinha sido experimentado e não se sabia quais os resultados a esperar, e estes países foram os cobaias. As populações desses países foram submetidas a uma austeridade suicida porque nem os “controleiros” da famigerada “Troika” sabiam o que iria acontecer.

Eles, EUA é que deviam passar por essa austeridade BEM MAIOR, mas como tinham todo o sistema monetário nas mãos, agravaram o problema com informações sediosas que classificavam esses países como verdadeiramente insolventes, o que não era a realidade. E a Europa do Norte , apesar da tal União Europeia, até foram os mais intolerantes, pois diziam que não queriam estar a alimentar os preguiçosos do Sul.
Ou seja, a ferramenta de combate e contra-informação foram as empresas de "rating" que classificaram esses países como tendo economias de LIXO. Aquela "treta" das «Moodis»,«Lynches» ou da «Poors» andarem a dar cabo das Dívidas Soberanas Europeias, ou melhor dito: DO EURO, nada mais foi do que um dos maiores EMBUSTES PARA ESCONDER A GRAVE CRISE ECONÓMICA E FINANCEIRA DOS EUA.

Quando a Administração Trump tomou consciência do verdadeiro endividamento dos Estados Unidos tentou uma terapia radical para a poupança, com Elon Musk , o homem mais rico do planeta, a comandar as operações. Prioridade básica: despedimento cego de pessoal, sem atender à formação específica de cada um, o que obrigou a readmitir muitos deles para que serviços especializados não fechassem. Só que ao quererem governar um país tão poderoso e com características tão próprias é muito diferente de governar uma grande empresa corporativa. O verdadeiro poder instalado nos Estados Unidos, o complexo Industrial/Militar não pára nem pode ser controlado por quem quer que seja. Aos poucos verificamos a derrapagem de Trump para a despesa descontrolada, principalmente para o negócio controlados pelo poder Industrial/Militar. A dívida está a aumentar cada vez mais.
E a dança do poderio militar, pelos mares, pelas cidades e pelas provocações constantes aos mais fracos, não levam a nada de bom e fica caro, MUITO CARO. Apesar das tarifas flutuantes e avanços e recuos das decisões que podem afetar as Nações, pelo poder da força, não dão confiança aos aliados ou a quem queira negociar com os Estados Unidos, pelo que os seus companheiros tradicionais nos negócios, procuram mercados alternativos e quem vai perder a longo prazo são os Estados Unidos.

Quem está a beneficiar por isto tudo, é o gigante asiático, a China. Nas calmas, sem ameaçar utilizar a força (como Trump e Putin são pródigos nas suas imposições e ameaças) vai ganhando terreno e aproveita-se dos problemas económicos de um e outro e, sem levantar a voz, com um sorriso simpático, vai desmascarando esta farsa americana que bem tenta esconder a decadência em que se encontra e procura dividir para reinar. Mas a China já teve vários Impérios, é uma nação milenar, e a sua sabedoria genética é muito superior à do Sr. Trump e do seu país com apenas 250 anos de existência.
A China vem traçando pacientemente a sua rede de influências em África, principalmente, não por impulsos descontrolados como o Sr Trump mas sim com um objetivo bem definido e bem estudado. A China precisa de minerais raros, terras aráveis, cobre, cobalto, madeira, petróleo, lítio e tudo mais, que estão em estado brutos nos países africanos que não têm meios nem tecnologia para explorar. Então, oferece amizade, cooperação, ajuda, para o desenvolvimento desses países, inundando-o com dinheiro, sem burocracias nem processos demorados. Os acordos com os líderes desses países são secretos. Nenhum líder africano revela o contrato que assinou, pois isso levaria os seus povos a revoltarem-se, porque estão a entregar o país, ficando com dívidas superiores ao produto interno bruto.
A China oferece triliões, sabendo que eles não terão condições de pagar essa “ajuda”, porque o que lhe interessa é o controlo estratégico.
Para escoarem esses produtos que precisam, montam uma rede logística para tirar tudo aquilo que é valioso do continente e nunca para ajudar o povo explorado. As estradas são construídas conforme os interesses para o escoamento rápido e mais barato, bem como as pontes e portos onde os navios são abastecidos com destino à China.
E mais: as empresas a operar na “colheita” são chinesas, o próprio pessoal trabalhador vem da China. Não contratam quase ninguém para trabalhar nessas empresas (não aumentam por isso os empregos para os donos da terra) e no final nada sobra para os africanos. Só os buracos e os problemas ambientais criados e as dívidas enormes.
Devem ter reparado que quando Trump esteve com o Presidente Chinês Xi Jinping veio de lá manso como um cordeirinho e levantou logo as tarifas enormes que impôs à China, como “castigo”, e a sua atitude quanto à guerra da Ucrânia mudou. Ele fala “grosso” para os fracos e “pia fino” para os fortes.
Trump mudou a retórica quando fala da China, tentando fazer frente à sabedoria milenar chinesa. Nem sabe onde se está a meter, porque a China tem tudo planeado ao pormenor, o que Trump nunca conseguiu fazer. Trump age por impulso, sem detalhar o que pretende fazer, tudo em “cima dos joelhos” e essas “negociatas” poderão dar resultado nas empresas, mas nunca entre Estados em que a diplomacia é mais lenta, mais pormenorizada, mais segura no que faz.
Só os Europeus é que não se entendem e não se apercebem que os EUA precisam da Europa e não se devem deixar intimidar. A Europa tem mais habitantes e maior economia que os EUA e podem falar “grosso” para o Sr Trump e deixar que os EUA saiam da NATO. Não é acabar com a NATO. A NATO pode continuar com a UE, Reino Unido e Canadá, e a Rússia não tem poder para os enfrentar. E para reforçar, a Turquia tem um dos maiores exércitos do mundo, a Alemanha vai mostrar o seu grande poderio bélico (Ou um IV Reich, como profetizado, que poderá querer anexar toda a Europa se a direita neonazi ganhar mais força), a própria Ucrânia na União Europeia representa um milhão de soldados bem treinados nesta guerra moderna de drones. A Europa ainda tem o apoio da Austrália e Nova Zelândia. O major-general Vítor Viana, antigo diretor do Instituto de Defesa Nacional, analisou a potencial adesão da Ucrânia à União Europeia até 1 de Janeiro de 2027 e disse que a União Europeia pode constituir já "100 brigadas, 100 esquadras de caças e uma frota de 100 navios".
E, segundo minha opinião, algum estado da União Europeia que esteja sempre a sabotar os esforços da União deveria ser afastado.
Vêm agora com a história da corrupção na Ucrânia. Todos os países têm problemas de corrupção e na Ucrânia nem foram os jornais que denunciaram o problema. Foi o próprio governo que investigou e denunciou a situação. O Sr. Trump veio agora falar no problema da corrupção que dificultam o processo de paz. E a Rússia não tem corruptos? Só quem não sabe História é que acredita nisso. E todos sabem que a cúpula de bilionários da Administração Trump, tem negócios arqui-bilionários com a Rússia e os encontros com Putin podem muito bem ser para discutirem os seus interesses pessoais e não os interesses do país que representam. A corrupção também abunda nos Estados Unidos.
Todos já perceberam que Trump e os seus conselheiros e colaboradores só pensam em negócios e pouco entendem de diplomacia. E a mistura de familiares do Sr. Trump nestas negociatas não abonam, em nada, a credibilidade dos EUA.
Desgraçados dos mais fracos... como a Ucrânia hoje. Os Estados Unidos da América nunca tiveram aliados ou amigos... só têm negócios.
As tarifas dos EUA em 1930 arrasaram ainda mais a economia global e agravaram a Grande Depressão. Donald Trump repete o mesmo erro. Nada aprende com a História. A sua ofensiva tarifária colocou o mundo novamente numa guerra comercial com consequências imprevisíveis. Para muitos analistas, portanto, o que está a acontecer agora evoca um momento crítico na economia global que ocorreu há quase cem anos.
Em Junho daquele ano de 1930, a Lei Tarifária, também conhecida como Lei Smoot-Hawley, foi promulgada nos EUA, batizada com o nome de seus proponentes: o senador Reed Smoot e pelo deputado Willis Hawley.
Alguns estão até convencidos de que a lei desempenhou um papel importante no início da Segunda Guerra Mundial porque reforçou posições como a de Adolf Hitler. O que está a acontecer agora com Vladimir Putin. A História repete-se.
Durante os dois anos seguintes à implementação da Lei Smoot-Hawley, as importações e exportações dos EUA caíram cerca de 40%. O Canadá e Europa tomaram medidas recíprocas e aumentaram tarifas sobre os produtos americanos. Precisamente como agora.
Em 1932, as vendas de produtos dos EUA no exterior caíram de 7 mil milhões de dólares para 2,5 mil milhões. E como se isso não bastasse, alguns bancos começaram a falir, e o comércio global caiu cerca de 65%, de acordo com alguns dados. Essa situação colocou a economia mundial em um ponto crítico.
Os EUA estavam em plena depressão e a Primeira Grande Guerra deu-lhes grandes lucros. Na Segunda Guerra Mundial aconteceu o mesmo. Depois da Europa ter aguentado o embate inicial e os beligerantes “cansados”, os EUA entraram com tropas frescas e a seu complexo Industrial/Militar expandiu-se em força. Não ofereceram nada aos “aliados”. Foi tudo vendido, com lucros enormes que os “aliados” foram obrigados a pagar por muitos anos depois do final da Guerra. Foi assim que que os Estados Unidos se tornaram um Império.
E na guerra do Pacífico, os Japoneses deram mais trabalho, mas a máquina de guerra ganhou triliões e foi o momento exato para “experimentarem” a bomba atómica no terreno.

Lendo a História da Terra, vê-se perfeitamente que os EUA é o país mais beligerante do mundo que, mais guerras provocou e mais invasões executou, para satisfação do complexo Industrial/Militar que não pode parar.
Então vejamos:
1846/1848 - México – Invasão e ataque por causa da anexação, pelos EUA, da República do Texas;
1891 - Chile - Fuzileiros Navais esmagam forças rebeldes nacionalistas;
1891 - Haiti - Tropas debelam a revolta de operários negros na ilha de Navassa, reclamada pelos EUA;
1893 - Hawai – A Marinha enviada para suprimir o reinado independente e anexar o Hawaí aos EUA;
1894 - Nicarágua - Tropas ocupam Bluefields, cidade do mar do Caribe, durante um mês;
1894/1895 - China - Marinha, Exército e Fuzileiros desembarcam no país durante a guerra sino-japonesa;
1894/1896 - Coreia - Tropas permanecem em Seul durante a guerra;
1895 - Panamá - Tropas desembarcam no porto de Corinto, província Colombiana;
1898/1900 - China - Tropas ocupam a China durante a Rebelião Boxer;
1898/1910 - Filipinas - Luta pela independência do país, dominado pelos EUA (Massacres realizados por tropas americanas em Balangica, Samar, 27/09/1901, e Bud Bagsak, Sulu, 11/15/1913) 600.000 filipinos mortos;
1898/1902 - Cuba - Tropas sitiaram Cuba durante a guerra hispano-americana;
1898 - Porto Rico - Tropas sitiaram Porto Rico na guerra hispano-americana, hoje 'Estado Livre Associado' dos Estados Unidos;
1898 - Ilha de Guam – A Marinha desembarca na ilha e a mantêm como base naval até hoje;
1898 - Espanha - Guerra Hispano-Americana - Desencadeada pela misteriosa explosão do couraçado Maine, em 15 de Fevereiro, na Baía de Havana. Esta guerra marca o surgimento dos EUA como potência capitalista e militar mundial;
1898 - Nicarágua - Fuzileiros Navais invadem o porto de San Juan del Sur;
1899 - Ilha de Samoa - Tropas desembarcam e invadem a Ilha em consequência de conflito pela sucessão do trono de Samoa;
1899 - Nicarágua - Tropas desembarcam no porto de Bluefields e invadem a Nicarágua (2ª vez);
1901/1914 - Panamá – A Marinha apoia a revolução quando o Panamá reclamou independência da Colômbia; tropas americanas ocupam o canal em 1901, quando teve início a sua construção;
1903 - Honduras - Fuzileiros Navais desembarcam nas Honduras e intervêm na revolução do povo hondurenho;
1903/1904 - República Dominicana - Tropas atacaram e invadiram o território dominicano para proteger interesses do capital americano durante a revolução;
1904/1905 - Coreia - Fuzileiros Navais dos Estados Unidos desembarcaram no território coreano durante a guerra russo-japonesa;
1906/1909 - Cuba -Tropas dos Estados Unidos invadem Cuba e lutam contra o povo cubano durante o período de eleições;
1907 - Nicarágua - Tropas invadem e impõem a criação de um protetorado, sobre o território livre da Nicarágua;
1907 - Honduras - Fuzileiros Navais desembarcam e ocupam as Honduras durante a guerra de Honduras com a Nicarágua;
1908 - Panamá - Fuzileiros invadem o Panamá durante o período de eleições;
1910 - Nicarágua - Fuzileiros navais desembarcam e invadem pela 3ª vez Bluefields e Corinto, na Nicarágua;
1911 - Honduras - Tropas enviadas para proteger interesses americanos durante a guerra civil invadem as Honduras;
1911/1941 - China - Forças do exército e marinha dos Estados Unidos invadem mais uma vez a China durante período de lutas internas repetidas;
1912 - Cuba - Tropas invadem Cuba com a desculpa de proteger interesses americanos em Havana;
1912 - Panamá - Fuzileiros navais invadem novamente o Panamá e ocupam o país durante eleições presidenciais;
1912 - Honduras - Tropas norte americanas mais uma vez invadem as Honduras para proteger interesses do capital americano;
1912/1933 - Nicarágua - Tropas dos Estados Unidos com a desculpa de combaterem guerrilheiros invadem e ocupam o país durante 20 anos;
1913 - México - Fuzileiros da Marinha invadem o México com a desculpa de evacuar cidadãos americanos durante a revolução;
1913 - México - Durante a revolução mexicana, os Estados Unidos bloqueiam as fronteiras mexicanas;
1914/1918 - Primeira Guerra Mundial - EUA entram no conflito em 6 de Abril de 1917 declarando guerra à Alemanha. As perdas americanas chegaram a 114 mil homens;
1914 - República Dominicana - Fuzileiros navais da Marinha dos Estados invadem o solo dominicano e interferem na revolução em Santo Domingo;
1914/1918 - México - A Marinha e o Exército invadem o território mexicano e interferem na luta contra os nacionalistas;
1915/1934 - Haiti - Tropas americanas desembarcam no Haiti, em 28 de Julho, e transformam o país numa colónia americana, permanecendo lá durante 19 anos;
1916/1924 - República Dominicana - Os EUA invadem e estabelecem um governo militar na República Dominicana, em 29 de Novembro, ocupando o país durante oito anos;
1917/1933 - Cuba - Tropas desembarcam em Cuba e transformam o país num protetorado económico americano, permanecendo essa ocupação por 16 anos;
1918/1922 - Rússia - Marinha e tropas enviadas para combater a revolução bolchevista. O Exército realizou cinco desembarques, sendo derrotado pelos russos em todos eles;
1919 - Honduras - Fuzileiros desembarcam e invadem mais uma vez o país durante eleições, colocando no poder um governo ao seu serviço;
1918 - Iugoslávia - Tropas dos Estados Unidos invadem a Jugoslávia e intervêm ao lado da Itália contra os sérvios na Dalmácia;
1920 - Guatemala - Tropas invadem e ocupam o país durante greve operária do povo da Guatemala;
1922 - Turquia - Tropas invadem e combatem nacionalistas turcos em Smirna;
1922/1927 - China – A Marinha e o Exército mais uma vez invadem a China durante revolta nacionalista;
1924/1925 - Honduras - Tropas dos Estados Unidos desembarcam e invadem as Honduras duas vezes durante eleição nacional;
1925 - Panamá - Tropas invadem o Panamá para debelar greve geral dos trabalhadores panamianos;
1927/1934 - China - Mil fuzileiros americanos desembarcam na China durante a guerra civil local e permanecem durante sete anos ocupando o território;
1932 - El Salvador - Navios de Guerra dos Estados Unidos são deslocados durante a revolução das Forças do Movimento de Libertação Nacional - FMLN - comandadas por Marti;
1939/1945 - II Guerra Mundial - Os EUA declaram guerra ao Japão em 8 de Dezembro de 1941 e depois a Alemanha e Itália, invadindo o Norte da África, a Ásia e a Europa, culminando com o lançamento das bombas atómicas sobre as cidades desmilitarizadas de Hiroxima e Nagasaki;
1946 - Irão – A Marinha americana ameaça usar artefactos nucleares contra tropas soviéticas caso as mesmas não abandonem a fronteira norte do Irão;
1946 - Iugoslávia - Presença da marinha ameaçando invadir a zona costeira da Iugoslávia em resposta a um avião espião dos Estados Unidos abatido pelos soviéticos;
1947/1949 - Grécia - Operação de invasão de Comandos dos EUA garantem vitória da extrema direita nas "eleições" do povo grego;
1947 - Venezuela - Em um acordo feito com militares locais, os EUA invadem e derrubam o presidente eleito Rómulo Gallegos, como castigo por ter aumentado o preço do petróleo exportado, colocando um ditador no poder;
1948/1949 - China - Fuzileiros invadem pela ultima vez o território chinês para evacuar cidadãos americanos antes da vitória comunista;
1950 - Porto Rico - Comandos militares dos Estados Unidos ajudam a esmagar a revolução pela independência de Porto Rico, em Ponce;
1951/1953 - Coreia - Início do conflito entre a República Democrática da Coreia (Norte) e República da Coreia (Sul), na qual cerca de 3 milhões de pessoas morreram. Os Estados Unidos são um dos principais protagonistas da invasão usando como pano de fundo a recém-criada Nações Unidas, ao lado dos sul-coreanos. A guerra termina em Julho de 1953 sem vencedores e com dois estados polarizados: comunistas ao norte e um governo pró-americano no sul. Os EUA perderam 33 mil homens e mantém até hoje base militar e aeronaval na Coreia do Sul;
1954 - Guatemala - Comandos americanos, sob controle da CIA, derrubam o presidente Arbenz, democraticamente eleito, e impõem uma ditadura militar no país. Jacobo Arbenz havia nacionalizado a empresa United Fruit e impulsionado a reforma agrária;
1956 - Egipto - O presidente Nasser nacionaliza o canal de Suez. Tropas americanas envolvem-se durante os combates no Canal de Suez sustentados pela Sexta Frota dos EUA. As forças egípcias obrigam a coligação franco-israelense-britânica, a retirar-se do canal;
1958 - Líbano - Forças da Marinha invadem e apoiam o exército de ocupação do Líbano durante a sua guerra civil;
1958 - Panamá - Tropas dos Estados Unidos invadem e combatem manifestantes nacionalistas panamianos;
1961/1975 - Vietname. Aliados ao sul-vietnamitas, o governo americano invade o Vietname e tenta impedir, sem sucesso, a formação de um estado comunista, unindo o sul e o norte do país. Inicialmente a participação americana restringe-se a ajuda económica e militar (conselheiros e material bélico). Em Agosto de 1964, o congresso americano autoriza o presidente a lançar os EUA em guerra. Os Estados Unidos deixam de ser simples consultores do exército do Vietname do Sul e entram num conflito traumático, que afetaria toda a política militar dali para a frente. A morte de quase 60 mil jovens americanos e a humilhação imposta pela derrota do Sul em 1975, dois anos depois da retirada dos Estados Unidos, moldou a estratégia futura de evitar guerras que impusessem um custo muito alto de vidas americanas e nas quais houvesse inimigos difíceis de derrotar de forma convencional, como os vietcongues e suas táticas de guerrilhas;
1962 - Laos - Militares americanos invadem e ocupam o Laos durante guerra civil contra-guerrilhas do Pathet Lao;
1964 - Panamá - Militares americanos invadiram mais uma vez o Panamá e mataram 20 estudantes, ao reprimirem a manifestação em que os jovens queriam trocar, na zona do canal, a bandeira americana pela bandeira de seu país;
1965/1966 - República Dominicana - Trinta mil fuzileiros e paraquedistas desembarcaram na capital do país, São Domingo, para impedir a nacionalistas panamianos de chegarem ao poder. A CIA conduz Joaquín Balaguer à presidência, consumando um golpe de estado que depôs o presidente eleito Juan Bosch. O país já fora ocupado pelos americanos de 1916 a 1924;
1966/1967 - Guatemala - Boinas Verdes e marines invadem o país para combater movimento revolucionário contrário aos interesses económicos do capital americano;
1969/1975 - Camboja - Militares americanos enviados depois que a Guerra do Vietnam invadem e ocupam o Camboja;
1971/1975 - Laos - EUA dirigem a invasão sul-vietnamita bombardeando o território do vizinho Laos, justificando que o país apoiava o povo vietnamita na sua luta contra a invasão americana;
1975 - Camboja - 28 marines americanos são mortos na tentativa de resgatar a tripulação do petroleiro estadunidense Mayaquez;
1980 - Irão - Na inauguração do estado islâmico formado pelo Aiatolá Khomeini, estudantes que haviam participado da Revolução Islâmica do Irão ocuparam a embaixada americana em Teerão e fizeram 60 reféns. O governo americano preparou uma operação militar surpresa para executar o resgate, frustrada por tempestades de areia e falhas em equipamentos. No meio da operação frustrada, oito militares americanos morreram no choque entre um helicóptero e um avião. Os reféns só seriam libertados um ano depois do sequestro, o que enfraqueceu o então presidente Jimmy Carter e elegeu Ronald Reagan, que conseguiu aprovar o maior orçamento militar em época de paz até então;
1982/1984 - Líbano – Os Estados Unidos invadiram o Líbano e envolveram-se nos conflitos no país logo após a invasão por Israel - e acabaram envolvidos na guerra civil que dividiu o país. Em 1980, os americanos supervisionaram a retirada da Organização pela Libertação da Palestina de Beirute. Na segunda intervenção, 1.800 soldados integraram uma força conjunta de vários países, que deveriam restaurar a ordem após o massacre de refugiados palestinos por libaneses aliados a Israel. O custo para os americanos foi a morte de 241 fuzileiros navais, quando os libaneses explodiram um carro bomba perto de um quartel das forças americanas;
1983/1984 - Ilha de Granada - Após um bloqueio económico de quatro anos a CIA coordena esforços que resultam no assassinato do 1º Ministro Maurice Bishop. Seguindo a política de intervenção externa de Ronald Reagan, os Estados Unidos invadiram a ilha caribenha de Granada alegando prestar proteção a 600 estudantes americanos que estavam no país, as tropas eliminaram a influência de Cuba e da União Soviética sobre a política da ilha;
1983/1989 - Honduras - Tropas enviadas para construir bases em regiões próximas à fronteira invadem as Honduras;
1986 - Bolívia – O Exército invade o território boliviano na justificativa de auxiliar tropas bolivianas em incursões nas áreas de cocaína;
1989 - Ilhas Virgens - Tropas americanas desembarcam e invadem as ilhas durante a revolta do povo do país contra o governo pró-americano;
1989 - Panamá - Batizada de Operação Causa Justa, a intervenção americana no Panamá foi provavelmente a maior batida policial de todos os tempos: 27 mil soldados ocuparam a ilha para prender o presidente panamiano, Manuel Noriega, antigo ditador aliado do governo americano. Os Estados Unidos justificaram a operação como sendo fundamental para proteger o Canal do Panamá, defender 35 mil americanos que viviam no país, promover a democracia e interromper o tráfico de drogas, que teria em Noriega o seu líder na América Central. O ex-presidente a cumprir prisão perpétua nos Estados Unidos faleceu em 29.5.2017.
1990 - Libéria - Tropas invadem a Libéria justificando a evacuação de estrangeiros durante a guerra civil;
1990/1991 - Iraque - Após a invasão do Iraque ao Kuwait, em 2 de Agosto de 1990, os Estados Unidos, com o apoio de seus aliados da NATO, decidem impor um embargo económico ao país, seguido de uma coligação anti Iraque (reunindo além dos países europeus membros da NATO, o Egipto e outros países árabes) que ganhou o título de "Operação Tempestade no Deserto". As hostilidades começaram em 16 de Janeiro de 1991, um dia depois do fim do prazo dado ao Iraque para retirar tropas do Kuwait. Para expulsar as forças iraquianas do Kuwait, o então presidente George Bush destacou mais de 500 mil soldados americanos para a Guerra do Golfo;
1990/1991 - Arábia Saudita - Tropas americanas destacadas para ocupar a Arábia Saudita que era base militar na guerra contra o Iraque;
1992/1994 - Somália - Tropas americanas, num total de 25 mil soldados, invadem a Somália como parte de uma missão da ONU para distribuir mantimentos para a população esfomeada. Em Dezembro, forças militares norte-americanas (comando Delta e Rangers) chegam a Somália para intervir numa guerra entre as fações do então presidente Ali Mahdi Muhammad e tropas do general rebelde Farah Aidib. Sofrem uma fragorosa derrota militar nas ruas da capital do país;
1993 - Iraque - No início do governo Clinton é lançado um ataque contra instalações militares iraquianas em retaliação a um suposto atentado, não concretizado, contra o ex-presidente Bush, em visita ao Kuwait;
1994/1999 - Haiti - Enviadas pelo presidente Bill Clinton, tropas americanas ocuparam o Haiti na justificativa de devolver o poder ao presidente eleito Jean-Betrand Aristide, derrubado por um golpe, mas o que a operação visava era evitar que o conflito interno provocasse uma onda de refugiados haitianos nos Estados Unidos;
1996/1997 - Zaire (ex-República do Congo) - Fuzileiros Navais americanos são enviados para invadir a área dos campos de refugiados Hutus;
1997 - Libéria - Tropas dos Estados Unidos invadem a Libéria justificando a necessidade de evacuar estrangeiros durante guerra civil sob fogo dos rebeldes;
1997 - Albânia - Tropas invadem a Albânia para evacuar estrangeiros;
2000 - Colômbia - Marines e "assessores especiais" dos EUA iniciam o Plano Colômbia, que inclui o bombardeamento da floresta com um fungo transgénico fusarium axyporum (o "gás verde");
2001 - Afeganistão - Os EUA bombardeiam várias cidades afegãs, em resposta ao ataque terrorista ao World Trade Center em 11 de Setembro de 2001. Invadem depois o Afeganistão onde ficaram até princípios de 2022;
2003 - Iraque - Sob a alegação de Saddam Hussein esconder armas de destruição massiva e financiar terroristas, os EUA iniciam intensos ataques ao Iraque. É batizada pelos EUA de "Operação Liberdade do Iraque" e por Saddam de "A Última Batalha", a guerra começa com o apoio apenas da Grã-Bretanha, sem o endosso da ONU e sob protestos de manifestantes e de governos no mundo inteiro. As forças invasoras americanas retiraram-se em 2021.
ENTRE 2014/2016 esteve por trás do golpe que derrubou a PRESIDENTA DILMA, no Brasil, e com o objetivo de roubar o Petróleo brasileiro.
2020: matou o GENERAL QASEEM SULEIMANI com certeza por conta do Petróleo. Irão anuncia descoberta de um imenso campo de petróleo.
O total de mortos promovidos pelos EUA atingiram mais de 100 milhões de pessoas direta ou indiretamente. Sem ser denunciados em tribunais internacionais.
Obs: Lista da Fonte: Urias Rocha, jornalista e ex professor de Mato Grosso do Sul.
2014 – Os EUA dominaram a Ucrânia e impuseram um governo neonazi no poder, que perdeu as eleições mais tarde a favor do governo atual que luta aguerridamente contra os invasores russos desde Fevereiro de 2022. O complexo Industrial/Militar aumentou a sua produção para fornecer esta guerra, que Trump, oportunisticamente, quer que a Europa pague.
2025 – Os EUA e o seu cão de fila (Israel) bombardeiam o Irão.
Depois disto, a administração atual dos EUA parece querer seguir o mesmo caminho da Guerra, pelo que se vê pelas ameaças de Trump, e aparato militar dentro e fora do país para “manter a ordem” nos Estados governados por Democráticos, e no exterior para intimidar aqueles que não obedecem às suas “ordens”. Venezuela, Colômbia, México, Gronelândia, Canal do Panamá, Canadá e sabe lá Deus o que mais vai na cabeça deste ditador.
Trump ameaça invadir a Venezuela com o protesto de querer combater o narcotráfico, mas, ao mesmo tempo, indulta o ex-presidente das Honduras Juan Orlando Hernandez, condenado a 45 anos de prisão nos Estados Unidos por tráfico de droga, que acaba de ser libertado em 1 de Dezembro, apesar de ter prejudicado muito os Estados Unidos.
Porque persegue um e indulta outro, acusados precisamente do mesmo crime? Resposta fácil: O que não acata nem faz o que ele quer é perseguido e o que obedece é indultado apesar de ser um criminoso condenado.
E para memória futura: Os Estados Unidos da América, o país dos negociantes e dos interesses do grande capital, foi o único país que não teve escrúpulos em utilizar a bomba atómica em cidades desmilitarizadas e densamente povoadas. Um autêntico genocídio.

